sábado, 13 de fevereiro de 2010
Acadêmicos do Tucuruvi entra na briga
A Acadêmicos do Tucuruvi foi a terceira escola de samba a entrar na avenida do sambódromo do Anhembi, em São Paulo, mas a primeira a fazer uma apresentação sem grandes falhas – Imperador do Ipiranga e Leandro de Itaquera, que entraram antes, enfrentaram problemas.
Com o samba-enredo São Luís do Maranhão: Um universo de encantos e magias, a escola de samba Acadêmicos do Tucuruvi escolheu homenagear a cidade no Nordeste do país.
O carnavalesco Wagner Santos contou ao R7 que a intenção do desfile foi apresentar a capital do Maranhão como um roteiro turístico e levar tradições da cidade nas alegorias e nas fantasias de seus 3.000 integrantes. Uma comitiva de 25 pessoas veio do Maranhão para integrar a escola. Os puxadores do samba e componentes da harmonia estavam fantasiados de Bob Marley, o músico jamaicano - uma referência ao reagge, ritmo bastante apreciado no Estado.
Na concentração, houve muito alvoroço com a chegada da madrinha da bateria, a dançarina Sheila Mello.
A mais de 2.900 quilômetros de distância da capital paulista, São Luís, no Maranhão, estava na ponta da língua dos componentes da escola, que terminou em sétimo lugar no ano passado.
A letra escolhida para ser cantada no desfile foi composta por Rodrigo Atração, Edson, Nocera, André Filosofia, Miguelzinho SA, Walter Jr., Rodolfo Minueto e Rodrigo Minueto e a direção da harmonia da escola esteve sob responsabilidade de Alexandre Augusto Gomes da Conceição.
O presidente da escola, Hussein Abdo El Selam, disse que o desfile ocorreu dentro das previsões que a escola havia feito, sem incidentes. A grande estrela do desfile da Acadêmicos do Tucuruvi foi a dançarina Sheila Mello, madrinha da bateria. Muito animada, ela contagiou não apenas as colegas da bateria, mas também arrancou aplausos do público.
A Acadêmicos, que ficou em sétimo lugar no desfile do ano passado, fez um agradecimento especial, ainda na concentração, à governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Segundo o presidente da escola, também conhecido como Jamil, a governadora indiretamente indicou à agremiação algumas empresas para que a escola buscasse apoio e patrocínio para o carnaval de 2010. De acordo com ele, a ideia do enredo teria partido da própria escola, e não do governo maranhense.
Do R7
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