domingo, 28 de fevereiro de 2010
Mendoncinha: sigla sofre preconceito
Presidente estadual do DEM e pré-candidato a deputado federal, Mendonça Filho fez um desabafo em meio ao momento de adversidade vivido por seu partido. Ele queixou-se de um suposto “preconceito muito grande” sofrido pelos democratas. “Acho que sofremos um preconceito muito grande. O PT o que fez? Promoveu os mensaleiros. Todos os denunciados no mensalão (de 2005) voltaram e estão dando as cartas no partido. A gente sofre preconceito até da própria imprensa. Qual partido agiu como democratas agiu? Nenhum”, desafogou o dirigente.
As reclamações se estendem. Em sua visão, o PT quando esteve envolvido no mensalão (2005) não teria sido tão castigado. “Quando houve mensalão do PT ninguém chamou mensalão do PT. Esse episódio de Brasília envolveu não só o (ex-governador José Roberto) Arruda, mas parlamentares ligados ao PSDB, PMDB, PTB, entre outros partidos. O partido não jogou a sujeira para debaixo do tapete, expurgou o governador, único que tinha, e também tirou o vice governador”, relatou Mendoncinha.
O ex-governador ressaltou as medidas tomadas pelo DEM: “Tirar peças podres no processo para que você mostre compromisso com a seriedade com tudo que nós pregamos”. Seguindo o mesmo raciocínio, Mendonça respondeu à provocação do deputado federal Pedro Eugênio (PT). Em entrevista à Rádio Folha 96.7 FM, o petista sugeriu que o DEM mudasse de nome novamente. “Melhor ele tratar do PT, ou, pelo menos, expurgar os mensaleiros que continuam no PT e comandando o PT, tarefa mais nobre, ao invés de estar preocupado com o partido (DEM)”, disse.
De imediato, o presidente do DEM negou que qualquer desses últimos fatos - Arruda e Kassab - possam respingar no potencial eleitoral dos filiados. “Por que respingar? Isso é um fato local. Há uma compreensão clara. (O senador) Eduardo Azeredo (PSDB/MG) sofreu isso (denúncia de lavagem de dinheiro e peculato), a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius viveu também crise local e o partido (DEM) nacionalmente adotou medidas saneadoras”, arrematou.
Folha de Pernambuco
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