terça-feira, 2 de março de 2010
Bombeiros depõem a portas fechadas sobre morte da turista alemã
Após ouvir o depoimento de quatro bombeiros nesta segunda-feira (1º), a polícia afirma que está muito perto de concluir o inquérito que investiga a morta de turista alemã Jeniffer Marion Nadja Kloker, de 23 anos, morta na noite da terça-feira de Carnaval. Um dos delegados que investigam o caso garantiu que o desfecho do caso deve sair antes mesmo do prazo previsto para a conclusão do inquérito, que é no dia 22 de março.
O delegado Alfredo Jorge, um dos responsáveis pelas investigações, ouviu três soldados e um sargento do Corpo de Bombeiros do Segundo Grupamento de Incêndio de Paratibe, da cidade de Paulista. Na noite da Terça-Feira de Carnaval, data do assassinato da alemã, os quatro voltavam de uma operação no município de São Lourenço da Mata e encontraram, às margens da BR-408, quatro pessoas pedindo ajuda, que seriam Pablo e Ferdinando Tonneli, o filho de Jennifer de três anos e a sogra dela, Delma Freire.
Como o pneu do carro dos bombeiros estava furado, nada puderam fazer para ajudar e, pelo rádio, pediram apoio da Polícia Militar. Nem o delegado Alfredo Jorge, nem representantes do Corpo de Bombeiros quiseram falar sobre os depoimentos.
A polícia espera que os depoimentos ajudem a descobrir o que realmente aconteceu na noite do crime. A versão da família é de que Jennifer Kloker foi morta num assalto, mas o sogro e do viúvo da turista alemã acabaram presos, na semana passada. Os peritos encontraram resíduos de chumbo nas mãos dos dois, o que aumentou a suspeita de que eles teriam atirado.
O sogro e o viúvo estão presos na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que fica no Recife.
DELMA FREIRE
A sogra da turista alemã, Delma Freire, foi nesta segunda-feira, à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acompanhada do advogado Ela queria autorização para visitar o filho e o marido, Pablo e Ferdinando Tonelli, presos numa cela especial do DHPP.
Delma ficou mais de duas horas sentada numa sala. Ela chegou a tomar alguns remédios enquanto aguardava, mas a visita não foi liberada. Delma foi embora sem dar entrevistas.
Segundo o advogado, ela tentou ainda conversar com o delegado Alfredo Jorge, responsável pelo caso, para confirmar a informação de que poderia ser presa. A polícia suspeita do envolvimento de Delma Freire no assassinato da turista alemã. Jeniffer Kloker, de 23 anos.
A polícia diz que até agora não pediu à Justiça a prisão temporária de Delma Freire porque não há indícios que levem a isso. Mais tarde, em outro local, Delma Freire concordou em conversar com a equipe de reportagem da Rede Globo. Ela falou das investigações e disse que ela, o filho e o marido são inocentes, mas que acha normal o fato da polícia suspeitar de todos eles.
“É normal, é um trabalho. É normal, todo mundo é tudo e todos é uma hipótese. É um suspeito, porque ela é estrangeira, se ela fosse uma brasileira, como eu e você, esse caso já tinha sido encerrado.”
Sobre a possível adoção do neto, ela descarta e fiz que é uma notícia falsa. “Essa notícia é mentirosa, porque o meu neto tem pai e tem avó. Isso não existe, eu não temo por isso...eu quero que meu neto fique comigo, com a nossa família,com o pai. Nossa família tem condições de ficar com ele”, explica.
Delma falou ainda sobre a possibilidade de ser presa por envolvimento no crime. “Surgiram os comentários que tinha um mandado de prisão contra mim, então eu compareci até lá para saber se realmente isso é verdade, porque eu quero esclarecer através da Justiça da polícia não através de jornalismo, porque jornalismo cada um fala alguma coisa.”
Ela confirmou ainda que estava presente na cena do crime. “Estava. Estava presente junto com o meu neto. Presenciei tudo o que eu comuniquei a policia”, explica. Delma negou ainda a versão de quem Jeniffer teria sido morta por Ferdinando e de que teria parado na casa de um parente no bairro do Curado. “Essa versão não existe. Não, não parei na casa de ninguém no curado.
Da Redação do pe360graus.com
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