terça-feira, 3 de março de 2009
Aborto de menina estuprada pelo padrasto nas mãos da Justiça
O caso da menina de 9 anos que engravidou de gêmeos depois de ser estuprada será resolvido pela Justiça. O acusado do crime é o padrasto de 23 anos. O pai da criança foi ouvido nesta segunda-feira pela Assistência Social do Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip) e, evangélico, teria se posicionado contra o procedimento de aborto, iniciado no último sábado. Sem a decisão da junta médica do hospital e com a divergência entre os pais, a situação será decidida por um juiz da infância e da juventude.
Nesta segunda, o Imip deu entrada com os papéis na Justiça, mas ainda não se sabe qual juiz ficará com o caso. Na criança de 33 quilos e 1,36 de altura, a gravidez gemelar apresenta os riscos à saúde e à vida da mãe. O aborto está assegurado por lei.
De acordo com o juiz da infância e da juventude, Humberto Vasconcelos, a unidade de saúde pode efetuar o aborto sem autorização judicial em casos onde há iminência de morte da mãe.
Desde o último sábado, a mãe da garota autorizou o início dos procedimentos para a retirada dos fetos. Apesar da autorização, a criança ainda não recebeu os medicamentos abortivos. Ela está sendo acompanhada por psicólogos e assistentes sociais até que esteja pronta para o encerramento da gravidez de quatro meses.
A polícia continua apurando o caso.
Do Jornal do Commercio
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