quinta-feira, 26 de março de 2009

Programa prevê construção de 44 mil casas em Pernambuco


O governador Eduardo Campos participou do lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, que aconteceu em Brasília, nesta quarta-feira (25). O projeto prevê a construção de um milhão de moradias para a população de baixa renda dos 27 estados brasileiros. Os investimentos são da ordem de R$ 34 bilhões, oriundos do Tesouro Nacional e do FGTS.

O Presidente Lula comandou a solenidade no Palácio do Itamaraty. Ele classificou o programa como “arrojado” e “quase emergencial” e garantiu a sua execução: “Nós queremos gastar esse dinheiro e, o quanto antes, melhor”, afirmou.

De acordo com o Minha Casa, Minha Vida, 44.706 moradias serão construídas em Pernambuco, o equivalente a 4,5% do total do país. As residências serão erguidas em cidades pernambucanas com mais de 100 mil habitantes, que apresentam a maior quantidade de pessoas que não têm em onde morar. Em todo o estado, cerca de 400 mil pessoas enfrentam o problema, que aparece mais concentrado na Região Metropolitana do Recife.

Segundo o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, Recife, Olinda, Camaragibe, Paulista, Caruaru, Petrolina e Vitória de Santo Antão serão os primeiros municípios beneficiados. Para Eduardo, o “marco zero” do programa é a regularização de muitos terrenos, que hoje encontram-se com problemas em sua titularidade. “O Governo de Pernambuco já catalogou os terrenos que serão colocados à disposição do programa. Estamos abertos para ajudar as prefeituras e até a União no que for possível para darmos maior agilidade à legalização de outras terras”, afirmou.

O governador elogiou a iniciativa do Governo Federal em derrubar a exigência do pagamento de uma entrada por parte das famílias com renda de até três salários mínimos na aquisição do imóvel: “São pessoas que recebem pouco mais de R$ 1.200 e dificilmente têm condições de poupar algum dinheiro para dar de entrada”, disse, antes de enaltecer a mudança na data de quitação da primeira parcela do financiamento que agora só será cobrada após a entrega das residências: “Ao mesmo tempo em que pagavam o aluguel da casa em que moravam, as famílias tinham que arcar com as parcelas do financiamento. Isso impossibilitava que muitos brasileiros adquirissem de forma definitiva um lugar para morar”, apontou.

O governador também frisou que a construção de casas é um grande reforço para a economia brasileira em tempos de crise: “Num ano difícil como 2009, esse programa vem ajudar a resolver dois problemas importantes: a de diminuir o déficit habitacional no país que hoje supera o número de sete milhões de moradias e a gerar emprego e renda”, explicou. Vale lembrar que outras 21 mil casas serão erguidas no estado até 2010, dentro do programa Minha Casa, do Governo de Pernambuco, que investiu R$ 158 milhões apenas no ano passado.Fonte: Agencia do gonerno de Pe

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