A delegada Lídia Barci, da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), disse ontem que está tomando um novo rumo a investigação sobre a suspeita de abuso sexual sofrido por uma menina de quatro anos pelos irmãos de 9, 15, 17 e 21 anos de idade. Em depoimento prestado esta manhã, o pai da suposta vítima disse não acreditar na hipótese, acrescentando a mãe da criança, que haveria sofrido violência sexual na adolescência, sofreria de problemas mentais e poderia estar sugestionando a criança.
Lídia Barci adiantou que solicitou ao Instituto de Medicina Legal (IML) mais agilidade na divulgação do resultado do exame sexológico realizado na garota. O teste poderá indicar se ela foi ou não abusada.
Ontem a GPCA colheu os depoimentos da vítima, da mãe e dos irmãos, que negaram o crime. Na ocasião, a delegada disse que a menina teve um depoimento muito contundente e demonstrou ter muita certeza do que estava dizendo.
A mãe da menina contou à polícia que a suspeita veio à tona depois que a menina apresentou um corrimento vaginal e foi atendida no Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP). Desconfiados, os médicos decidiram encaminhar a mãe e a menina à GPCA na noite da última quarta-feira. Em depoimento, a criança disse que costumava ser bolinada pelos irmãos.
Após ser medicada e ouvida, a menina foi encaminhada a um abrigo, onde deve permanecer até que os fatos sejam esclarecidos. Como ainda não há provas da negligência da mãe, ela poderá acompanhar a filha durante esse período.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR, com informações da repórter Ana Paula Neiva
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