Em nota divulgada no fim da manhã desta quarta-feira (8), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirma que o sobrevivente da chacina que vitimou cinco agricultores no assentamento Chico Mendes não está recebendo proteção policial. O crime ocorreu na última segunda-feira (6), em Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano.
O comunicado diz ainda que, depois de ser liberado do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, onde estava internado após receber um tiro na clavícula, ele foi levado para depor, com a garantia de que ele teria proteção até o final das investigações. Mas depois do depoimento, Erionaldo da Silva teria sido deixado pela policia em uma casa semi-abandonada e sem nenhuma proteção policial.
O Movimento informou também que apresentará uma denuncia de negligência contra o Governo do Estado ao Ouvidor Agrário Nacional Adjunto, que virá a Pernambuco nesta quarta-feira (8) acompanhar o caso.
Na última terça-feira (7), a polícia informou que agentes da Companhia de Operações da Caatinga foram enviados para dar proteção às 30 famílias do assentamento Chico Mendes. Os agricultores do local afirmam que estão com medo depois do episódio.
ENTERROS
Quatro dos cinco Sem Terra assassinados foram sepultados na manhã desta quarta-feira(8): Natalício Gomes da Silva e Olimpio Cosme Gonçalves foram enterrados no município de Surubim, e Juarez Cesário da Silva e Dedé estão sendo enterrados no Cemitério do Distrito de Laje, em Caruaru.
O enterro de João Pereira da Silva está marcado para as 16h, no distrito de São Domingos, no município de Brejo da Madre de Deus.
Da Redação do pe360graus.com
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