quinta-feira, 9 de julho de 2009

Governo do Estado adota medidas para garantir continuidade do ano letivo


A Secretaria de Administração (SAD) anunciou nesta quarta-feira (8) as medidas que serão adotadas pelo Governo do Estado para garantir a continuidade do ano letivo da rede estadual de ensino. Entre elas está o corte no salário dos professores que aderirem a paralisação. As medidas serão oficializadas a partir desta quinta-feira (9), com a publicação de uma portaria no Diário Oficial.

“Estamos nos antecipando e já comunicando o que vamos fazer para garantir as aulas. É inadmissível que os alunos sejam prejudicados por uma greve que só demonstra a falta de compromisso da liderança sindical com a população e com o Governo, uma vez que temos um acordo celebrado com a categoria que está em vigor”, disse o secretário de Administração Paulo Câmara.

Em greve desde a última segunda-feira (6), os professores reivindicam que o Estado cumpra a adoção do novo piso salarial da categoria. Com isso um professor de nível médio que trabalha 30 horas semanais passaria a ganhar R$ 1.132,40. Atualmente, o salário do grupo é de R$ 950. Os alunos das escolas públicas estão de férias e voltariam às aulas nesta quinta-feira. Aproximadamente um milhão de estudantes ficarão sem aulas, caso os professores não suspendam a greve.

Entre as medidas anunciadas pelo governo estão o controle de frequência dos professores; corte do ponto; desconto na remuneração dos servidores grevistas e pagamento do salário no dia 5 de agosto, enquanto que os demais receberão de acordo com o calendário do segundo semestre que será divulgado pelo Estado.

A contratação temporária com a convocação de profissionais do banco de reserva dos processos seletivos em curso e realização de seleção nos municípios onde não existir banco de reserva; remoção dos servidores em greve das escolas de referência para as GRE’s; a rescisão dos servidores temporários e o encaminhamento à comissão de sindicância dos casos de diretores ou adjuntos que aderirem à paralisação também integram as medidas adotadas pelas secretarias de Administração e de Educação.

De acordo com o secretário Paulo Câmara, o governo espera não precisar efetivas as ações estabelecidas nesta quinta-feira. “Esperamos que não haja adesão ao movimento por parte dos professores e que eles compareçam às suas atividades normalmente. Esperamos não aplicar essas medidas a nenhum servidor ou, se necessário, ao menor número possível de profissionais”, disse.

Da Redação do pe360graus.com

Nenhum comentário: