Mais uma mulher foi brutalmente assassinada na Região Metropolitana do Recife (RMR). O corpo de uma jovem de identidade desconhecida foi encontrado em estado avançado de decomposição, ontem, na Mata do Ronca, em Paulista (uma floresta de mata atlântica com 142 hectares). A mulher era branca, com aproximadamente 1,75 metro e possuía cabelos pretos lisos e curtos. “Ela tem uma tatuagem pequena de um golfinho abaixo da barriga (próximo a virilha) e outra maior (um tribal com a letra M no meio) na perna direita”, observou a perita Vanja Coelho, do Instituto de Criminalística (IC).
As pessoas que se deslocaram até o meio da mata para observar a vítima do crime ficaram impressionadas com os sinais de violência deixados no corpo da vítima. “Tentaram queimar a cabeça e as mãos dela. Ela foi encontrada nua, com um segmento de caule de aproximadamente um metro penetrado nos órgãos genitais. Também havia sinais característicos de violência sexual e ranhuras (arranhões) anteriores à lesão (queimadura)”, destacou a perita.
Devido ao adiantado estado de putrefação em que o corpo foi encontrado, a causa da morte apenas poderá ser identificada após a realização do exame tanatoscópico pelo Instituto de Medicina Legal (IML). “Apesar de não sofrer com a ação do sol, que foi mínima pelo local ser coberto pela mata, o corpo sofreu a ação de animais silvestres”, afirmou Vanja Coelho. O corpo da mulher foi encontrado por um madeireiro que passou pelo local. “Recebemos a informação de que havia um corpo no local, fizemos uma varredura e encontramos o corpo da mulher às 9h15”, lembrou o soldado Maviael Rodrigues, do 17° Batalhão de Polícia Militar (BPM).
De acordo com o delegado Victor Hugo, plantonista da Força-Tarefa Norte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a polícia vai tentar identificar alguma possível testemunha. “Neste primeiro momento, vamos levantar as ocorrências feitas nesta localidade nas últimas semanas e saber com os moradores se alguém notou alguma movimentação estranha, ouviu gritos ou percebeu algum veículo em atitude suspeita. Também vamos procurar saber se existem parentes a procura dela ou alguém que identifique o corpo pelas tatuagens”, frisou. Apenas este ano, já foram mais 50 mulheres assassinadas no Estado. Fonte:FOLHA DE PERNAMBUCO
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