terça-feira, 15 de setembro de 2009
Campos denuncia “raposismo” da oposição
O governador Eduardo Campos (PSB) mandou um recado para a oposição, ontem, dizendo que o povo não vai tolerar quem fizer uso eleitoreiro da investigação de superfaturamento na obra da Refinaria Abreu e Lima. “Pernambuco não vai tolerar quem se esconder atrás de ‘raposismo’, tentando fazer disto (a investigação) palanque eleitoral. Não vai faltar pernambucano de coragem para dar nome aos bois e cobrar responsabilidade. Ninguém quer mais ver esse tipo política. Ninguém quer ver a política da agressão pessoal, da intolerância, da desconstrução de biografias. Não!”, disparou o governador, em palestra na sede do Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon-PE), no Recife.
Para embasar seu ataque, Eduardo Campos citou sua própria experiência. “Eu digo isso porque eu vivi esses estresses de forma muito clara. Vivi isso subindo, vivi isso descendo. Deus e o povo pernambucano me deram a oportunidade de, aos 40 anos, ser governador e dar uma virada política que muitos não acreditavam. Muitos imaginavam que eu iria fazer dessa vitória um ato de olhar para trás, um ato de revide. Nestes dois anos e oito meses só tenho olhado para frente. Não me amesquinhei, não fui para a Assembleia abrir CPI. Quando pude, homenageei todos (os ex-governadores, em evento em Suape). Isso me dá condições de pedir que os outros não façam essa velha política”, destacou.
Eduardo Campos ainda alertou para o que, em sua opinião, pode ser um erro de estratégia dos adversários. “Se pancada ganhasse eleição, eu não seria governador. Não ganha! hoje é blog, twitter, muito rádio, jornal. Essa moçada vai para o juízo de valor. (...) Não estou aqui para dar lição em quer que seja. Saio de casa preocupado mais em aprender do que em ensinar”, pontuou Eduardo Campos, que também elogiou a decisão política do presidente Lula (PT) em trazer a refinaria para Pernambuco. “Quem bancou aquele jogo foi ele, eu vi de perto. Contra a lógica da Petrobras, contra ministros, contra a opinião pública publicada de alguns jornais. Ele viu a oportunidade e virou”, enalteceu o socialista.
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