sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quase 100 médicos entregam os cargos em Caruaru

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco cumpriu a promessa e mais de 80 médicos assinaram uma carta de renúncia coletiva, entregue agora à noite a secretaria de Saúde, Cristina Sette.

Reunidos em assembleia geral na noite de terça-feira (08/09), os médicos da rede municipal de Caruaru já tinham aprovado a continuação do que chamam de movimento da campanha de valorização nos locais de trabalho e a decisão de sair dos cargos no dia 25.

O encontro da categoria ocorreu, às 19h30, no auditório da Associação Médica de Caruaru, antes da entrega oficial dos cargos.

Desde a primeira assembléia dos médicos de Caruaru, além de enfatizar a legitimidade do movimento da categoria, os médicos reclamam a necessidade de ter equipes completas, fim das filas de espera, condições de funcionamento para o SAMU, Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV), entre outras reivindicações já apresentadas à Prefeitura.

Os médicos também reclamam que foram aproximadamente três meses de negociações entre o Simepe e o município de Caruaru.

A Pauta de Reivindicação envolve, principalmente, concurso público, uma vez que o a grande maioria dos médicos que atuam no município não são concursados, isto é, tem vínculos precários.

Inicialmente, Foram entregues 105 pedidos de exonerações, de uma relação de 108 profissionais que a Secretaria Municipal de Saúde encaminhou ao Simepe há três meses.

“Cobramos transparência do prefeito José Queiroz sobre os gastos com a saúde no município. Apesar de prometido, os gastos não foram apresentados até hoje pela prefeitura”.

As paralisações (e não greve como foi dito) pontuais ocorreram com o objetivo de chamar a atenção da população, da Mídia, para evidenciar a precariedade em que se encontra a saúde do município.


O clima de animosidade era crescente e o sindicato acusava o prefeito de falta de diálogo com os médicos e compromisso com a saúde pública do povo de Caruaru!

“A afirmação do prefeito José Queiroz de que é possível “governar sem médicos” é, no mínimo falta de respeito com os médicos e com a população, pois como se sabe a grande maioria não pode pagar um plano de saúde. O prefeito que tem plano de saúde não precisa da saúde pública, mas o povo precisa!”



Fonte;BLOG DE JAMILDO

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