sábado, 4 de julho de 2009
Polícia faz retrato falado de acusado de matar advogada
A polícia divulgou, nesta sexta-feira (03), o retrato falado do acusado de matar a advogada trabalhista Karina Lígia Cruz Amorim, de 40 anos. Ela foi executada a tiros por um homem na manhã desta quinta-feira dentro do seu escritório, em Igarassu.
De acordo com a delegada que investiga o crime, Silvana Lelis, o retrato falado foi feito a partir de depoimentos de duas testemunhas que viram o homem deixar o local do crime sem máscaras e a pé.
A descrição dada por elas é a de um homem de um metro e oitenta de altura, pele morena, cabelos crespos e com espinhas no rosto. O retrato falado será uma das maiores pistas para se chegar ao assassino.
Além do retrato falado, a polícia encontrou, na manhã desta sexta-feira (03), um bilhete com ameaças para a vítima dentro do escritório.
O CRIME
A advogada tinha participado de uma audiência no prédio da Justiça do Trabalho, em Igarassu. Ela foi morta minutos depois de chegar ao escritório onde trabalhava. Para a delegada Andrea Melo, o homicídio tem características de execução. “O autor do crime chegou ao local, perguntou pela advogada e esperou apenas o cliente sair da sala e lá adentrou efetuando os disparos fatais. Então, foi execução", disse.
Os peritos recolheram impressões digitais. Testemunhas disseram que o assassino fugiu a pé. Ele não escondeu o rosto, o que ajudou na hora de fazer o retrato falado.
A polícia investiga se o crime tem alguma relação com o trabalho de Karina. “Pegamos a listagem dos processos que ela tem em andamento e dos processos mais recentes, para ver o valor das execuções e traçar uma linha de investigação também nesse sentido”, disse Andrea Melo.
Da Redação do pe360graus.com
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