sábado, 4 de julho de 2009

Padre é preso por suspeita de abusar de menina de quatro anos

Um padre de 62 anos foi preso, na noite de quinta-feira, suspeito de atentado violento ao pudor contra uma menina de 4 anos. A criança é aluna de uma creche, na zona norte da capital, vinculada à paróquia onde o padre trabalha. Os pais da criança procuraram a polícia na última quarta-feira, depois que a menina pediu para não ir mais à escola e contou os supostos abusos. O caso corre sob sigilo e o nome do padre não foi revelado. Ele está preso temporariamente no 77º Distrito Policial da capital.



Segundo um boletim de ocorrência, registrado no 39º Distrito Policial, na Vila Gustavo, os pais gravaram com o celular a criança relatando os abusos. Na delegacia, a criança teria repetido que o padre havia mostrado o órgão genital dele, dentro do banheiro da creche. A menina contou ainda que isso já havia ocorrido antes e que o padre teria colocado algum tipo de esparadrapo na boca dela, antes de acariciá-la. Os pais ainda contaram à polícia que a menina reclama de dor na área genital há algum tempo.



A secretaria de Segurança Pública informou que a criança foi encaminhada ao Hospital Pérola Byington, onde passou por exames que poderão indicar ou não se ela sofreu abusos. A Arquidiocese de São Paulo informou que o padre foi suspenso até que as investigações terminem.



“É preciso uma investigação criteriosa e isenta. Mas é importante também que não se condene um homem de 62 anos, toda a sua história de vida, antecipadamente”, afirmou o padre Juarez de Castro, assessor de imprensa da arquidiocese.



Castro ainda afirmou que o padre preso não mantinha contato direto com as crianças.



“Ele é diretor da creche porque a instituição é ligada à paróquia. Mas ele não tinha contato com as crianças, que eram recebidas por funcionárias e cuidadas também pelas funcionárias”, afirmou o assessor da Arquidiocese.



Segundo Castro, a arquidiocese também está levantando informações sobre o caso. Ele afirma que, até o momento, não há outras reclamações sobre a conduta do religioso preso.



Da Agência O Globo

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