segunda-feira, 6 de julho de 2009
Alencar deixa hospital e diz se sentir bem
O presidente da República em exercício, José Alencar, deixou na manhã desta segunda-feira (6) o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Alencar estava internado desde a tarde de sábado, depois de ter sentido fortes dores abdominais.
"Estou voltando para cuidar do meu trabalho", disse Alencar aos jornalistas na saída do hospital. Ele afirmou que se sentia bem e animado e que sua internação havia ocorrido em função de uma obstrução parcial do intestino, agravada pela alimentação.
Alencar chegou ao hospital com fortes dores, provocadas por uma suboclusão intestinal. Segundo informações da TV Globo, ele passou bem a noite de sábado para domingo.
Boletim médico divulgado pelo hospital na tarde de domingo informou que o paciente se recuperava bem, alimentando-se normalmente e com um bom quadro de saúde geral. Mais tarde, um novo boletim informava que ele foi internado com quadro de “suboclusão intestinal, está estável e em boas condições gerais” e que após a realização de exames laboratoriais e de imagens, os médicos optaram pelo tratamento clínico.
O vice Alencar está no exercício da Presidência porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para a Europa, onde na próxima semana participará de reunião da cúpula do G-8.
Causa da dor
De acordo com informações da TV Globo, a equipe médica, que inicialmente informou que uma das alças do intestino estava sendo pressionada por um tumor, cogita outras hipóteses para o quadro.
A dor pode ter sido causada ainda ou por uma inflamação do intestino; há ainda a possibilidade de que as alças tenham grudado entre si – isso acostuma ocorrer em pacientes que já passaram por várias cirurgias.
O vice-presidente iniciou no dia 22 de junho, em Houston, nos Estados Unidos, a segunda etapa do tratamento com um novo medicamento em fase de pesquisa contra o câncer.
Em maio, Alencar obteve autorização para participar, como voluntário, do tratamento realizado no hospital MD Anderson, referência no tratamento contra a doença. O tratamento no Brasil é acompanhado pelo oncologista Paulo Hoff.
Diferentemente da quimioterapia, o remédio ataca apenas as células que provocam o tumor, evitando que elas continuem a agir. O medicamento já foi testado, com sucesso, em 30 pacientes.
Do G1, em São Paulo
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