Depois de receber alta hospitalar, no sábado (31), o menino Samuel, de 3 anos, foi para a casa das tias, em Foz do Iguaçu (PR). Ele foi operado na semana passada, depois de ter ficado cinco dias com uma bala na cabeça. Antes da cirurgia, ele havia passado por duas médicas, que não notaram o projétil.
O garoto foi ferido no dia 22, quando brincava na quintal de casa. A família acreditava que ele havia sido ferido por uma pedra de estilingue. Depois das duas primeiras consultas médicas, a tia Diva de Oliveira decidiu levar o garoto para uma consulta particular e pagar pela radiografia. O exame apontou a presença da bala.
Neste fim de semana, depois do susto, Samuel recebeu a visita de parentes e de pessoas que queriam saber como ele estava. Sem demonstrar problemas e sequelas, ele recebeu atenção da família. “Ele passa o dia todo brincando, fazendo bagunça, como se nada tivesse acontecido. Está tomando os remédios, fazendo os curativos três vezes por dia e comendo bem”, contou a tia Mirian Silva Souza.
Investigações
Ainda esta semana, as tias do menino devem procurar um advogado e entrar na Justiça com uma ação contra as duas médicas por negligência. A responsabilidade das profissionais também está sendo apurada por uma comissão montada pela Secretaria Municipal de Saúde.
A delegada Mônica Ferracioli disse que a principal hipótese é de que Samuel foi atingido por uma bala perdida.
Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC
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