domingo, 22 de fevereiro de 2009


SEVERINA BARBOSA DA SILVA SIQUEIRA, Dona Cinina,

Com grande consternação, recebi a notícia da morte da minha professora Dona Cinina. Tomei a liberdade de escrever numa modesta tentativa de homenageá-la. São invitáveis as lembranças de tudo que ela representou. Dona Cinina sempre foi uma mulher batalhadora. E era dona de uma fé e religiosidade exemplares. Por muitos anos lecionou nessa cidade, principalmente na Escola Padre Zuzinha, onde, na década de 70, tive a oportunidade de ser seu aluno. Inclusive, fui levado à profissão basicamente por incentivo dela e por uma chance que tive de substituí-la em uma licença enquanto ainda era aluno da Escola Municipal Trinta e Um de Março.
Quem a conhecia sabia que se tratava de uma pessoa de temperamento, às vezes forte, mas sempre se colocava à disposição daqueles que necessitavam de algo. Lembro-me no tempo em que, antes da aposentadoria, ela ficou na Biblioteca da Escola PADRE ZUZINHA. Lá realizou um excelente trabalho, inclusive dando conselhos sábios, principalmente às meninas, alertando-as quanto aos perigos e armadilhas do mundo.
Foi um exemplo de mulher, mãe, colega e profissional. Mesmo em meio às adversidades que a vida lhe trouxe, nunca deixou de primar pela honradez e pela justiça. Basta vermos que em meio a tudo, educou e consolidou uma família. Hoje, todos os seus filhos estão solidamente posicionados dentro da sociedade santa-cruzense.
Eu tinha um enorme carinho por ela. Pelo que ela era e pelo relacionamento que sempre teve comigo e com a minha família. Ela se foi, mas deixou um legado aos seus alunos, amigos, parentes, filhos, genros, noras e netos. Quem semeia boas sementes, tranquilamente recolhe bons frutos e isso ela fez.
Descanse em paz, dona Cinina. Que Deus a tenha na Sua Glória.

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