A noite da última quinta-feira (13) foi de muito tumulto no presídio Aníbal Bruno. Uma rebelião deixou três presos mortos e vinte e quatro feridos.
A Polícia Militar precisou de 165 homens para conter a rebelião: entre eles, 40 do batalhão de choque. As ambulâncias do Samu ficaram de prontidão na porta do presídio Aníbal Bruno e, a todo momento, recebiam os presos feridos. Vários deles foram levados para hospitais da Região Metropolitana. Dezenas de mães e mulheres dos detentos acompanhavam a movimentação. Uma senhora disse no Hospital da Restauração recebeu a notícia de que o filho dela tinha sido baleado.
O Batalhão de Choque disse que usou apenas balas de borracha. De acordo com a Secretaria de Defesa Social, a rebelião começou no horário em que era feita a contagem dos presos, por volta das 22h. O motivo seriam os desentendimentos entre presos rivais forçadas a dividir o espaço em um mesmo pavilhão. Um dos detentos, esfaqueado, morreu no presídio. Outros dois foram socorridos e morreram no hospital Otávio de Freitas.
Outros 24 presos ficaram feridos. No meio da madrugada, a Secretaria de Defesa Social confirmou que vários detentos seriam transferidos do Aníbal Bruno. O presídio tem capacidade para 1.400 homens, mas abriga 3.600.
Dos 24 feridos, 14 foram atendidos na enfermaria do presídio. Dez foram encaminhados para hospitais da Região Metropolitana, e um já recebeu alta.
Da Redação do pe360graus.com
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