terça-feira, 18 de maio de 2010

José Serra é 'um bom brasileiro', diz Dilma em programa de TV


A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (17), em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, que seu adversário, o também pré-candidato José Serra (PSDB), é "um bom brasileiro" e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "o maior político do mundo".

Ao ser questionada pelo apresentador Ratinho sobre o que achava de Serra, Dilma respondeu: "Um bom brasileiro, homem de respeito". Em seguida, questionada sobre o que pensava sobre Lula, ela afirmou: "O maior político do mundo".

Dilma falou ainda sobre o resultado da pesquisa eleitoral Sensus, divulgada nesta segunda (17), que aponta Dilma com 35,7% e Serra com 33,2%, situação de empate técnico. "Não acho que podemos pegar uma pesquisa e dizer ganhei a eleição. Ganha-se eleição no dia da eleição, quando o povo coloca o último voto na urna."

A ex-ministra da Casa Civil foi perguntada sobre José Dirceu, petista apontado como um dos principais articuladores do esquema do mensalão, no qual deputados da base aliada contaram ter recebido dinherio para aprovar medidas favoráveis ao governo federal. Dilma disse: "(José Dirceu) é um militante do PT e tem de ter o direito de se defender."

Em relação a projetos de infraestrutura, Dilma afirmou que, se eleita, quer expandir a malha ferroviária brasileira. Disse que a Ferrovia Norte-Sul terá trecho até Anápolis (GO), entregue pelo governo Lula. Se eleita, prometeu ampliação de Goiás a São Paulo, para a cidade de Estrela D´Oeste.

Sobre o trem-bala, uma das maiores obras previstas pelo governo Lula, a ex-ministra disse que o governo aguarda um posicionamento do Tribunal de Contas da União (TCU) para dar continuidade à obra. "Vai ser uma revolução em termos de desenvolvimento para a região (atingida pelo trem-bala)."

CPMF
Mais cedo, em entrevista à Rádio CBN, a pré-candidata disse que é preciso tentar melhorar as condições da saúde no Brasil sem aumentar os impostos. Entretanto, a petista disse que não sabe se é possível repor as perdas com a extinção da CPMF sem criar mais tributos. "Eu me estarreço pelo fato de que foi feita toda uma campanha pela [extinção da] CPMF. Não vi resultados práticos no bolso do consumidor."

Do G1, em São Paulo

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