quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Reajuste de 8,6% é considerado baixo para a Compesa, diz presidente


As contas de água de mais de um milhão e 250 mil famílias que ganham acima de um salário mínimo e empresas vão ficar mais caras – na última terça-feira (20), foi anunciado o reajuste de 8,6%. O aumento, que é alto para o consumidor, ainda é baixo para a Compesa, afirma o presidente da companhia, João Bosco de Almeida.

De acordo com ele, para pagar todos os gastos da companhia, o aumento deveria ser de 14%. “Quando apresentamos o estudo tarifário para a agência reguladora fizemos em cima de um planejamento que previa um grande volume de reparação dos sistemas”, disse. “Agora temos que ajustar esses custos à tarifa autorizada pela agência”.

O aumento de 8,6% não atinge as famílias de baixa renda. Elas não terão aumento no valor da tarifa social, que continua custando R$ 8,56. Também vai acontecer outra mudança, que vai beneficiar os consumidores que recebem abaixo de um salário mínimo: 30 mil famílias que pagavam taxa de esgoto vão ficar isentas dessa cobrança.

De acordo com o presidente da Compesa, a decisão não influenciou no valor do aumento. “A isenção veio por decisão do Governador e nós como uma empresa de governo temos que adaptar nossos custos a esse decreto”, explicou João Bosco de Almeida. A nova tarifa começa a valer a partir do dia 21 de novembro.

Da Redação do pe360graus.com

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