sábado, 31 de outubro de 2009
Ana Arraes: “Todos têm o direito de falar”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho (PSB), vem se colocando como pré-candidato a senador, mesmo seu partido já tendo o governador Eduardo Campos incluído na futura chapa majoritária da aliança governista. Ontem, a deputada federal Ana Arraes sinalizou que o projeto do correligionário não seria prioridade para o partido. “Estamos em uma democracia, todos têm o direito de falar, mas isso será resolvido de forma democrática e tranquila em 2010”, comentou a parlamentar, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
O importante, segundo Ana Arraes, é que os partidos da base aliada têm alternativas para o Senado. Por isso, ela disse que prefere a sobra de opções. “Nesse caso, é melhor o excesso do que não ter”, assinalou. “A grande alegria que tenho com isso é que nosso grupo tem candidatos. Até 2010 vai se decidir quem é, temos grandes quadros, e esse é um fator positivo. Teremos sabedoria para fazer uma chapa boa para os partidos, mas sobretudo para o avanço de Pernambuco”, acrescentou.
O crescimento da bancada socialista, na avaliação da deputada, é reflexo do bom governo que tem sido desempenhado por Eduardo Campos. “É repercussão do governo, que demostra competência, vontade e capacidade de mostrar que a política é o grande instrumento de mudança democrática da sociedade. Nosso partido quer crescer, mas não tem pressa”, afirmou.
Quanto às críticas feitas pelo governador aos órgãos fiscalizadores, de que estes precisariam orientar melhor, ver mais de perto as dificuldades do Executivo antes de paralisar obras, a parlamentar fez coro. “Concordo que deveria se orientar, se estar presente, ver a realidade das obras. É necessário que todos os poderes tenham agilidade em suas ações. Uma obra pública lida com os três poderes, é necessário que esses órgãos cheguem perto e vejam a realidade, que todos tenham a compreensão de que precisam ajudar”, defendeu.
A socialista lembrou de uma viagem ao município de Trindade, há 15 dias, onde encontrou a população sem poder fazer a feira ou se alimentar direito, por causa da interdição, pelo Ministério Público, das estruturas do matadouro da cidade.
BEATRIZ GÁLVEZ(FOLHA DE PERNAMBUCO)
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