Após perder o bebê por aborto natural, uma jovem de 17 anos teve o pedido de atestado de óbito de sua filha negado. A família achou estranha a negação do documento e pediu uma investigação.
Durante a visita ao único hospital de Cristalina, em Goiás, duas funcionárias do Ministério Público encontraram um banheiro com mais de 200 recipientes com fetos, placentas e material biológico de abortos.
Em entrevista à Rede Record, o diretor do hospital, Dinoel Guimarães, não soube explicar o porquê do armazenamento do material.
- Acho que foi comodidade. Ninguém poderia saber que isso fosse gerar uma especulação tão grande.
Segundo Luiz Carlos Fonseca, coordenador de Saúde da Anvisa, os fetos originados de abortos naturais devem ser incinerados.
- Independente de qualquer justificativa, o hospital está em desacordo com a legislação. O banheiro não é local de guardar o material biológico.
Após a descoberta, 16 funcionários foram afastados, entre médicos e enfermeiros.
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