sábado, 18 de abril de 2009
Roseana assume governo do MA
SÃO LUÍS (Folhapress) - Empossada na manhã de ontem governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) disse, em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa do Estado, que assume o cargo com apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Tenho a fundamental parceria do presidente Lula, de quem tive a honra de ser, até ontem, a líder no Congresso Nacional’’, disse Roseana. “Venho com o compromisso do apoio incondicional do Governo Federal para trazermos grandes investimentos, explorarmos os potenciais econômicos, qualificar nossa mão-de-obra, gerar empregos, progredir.’’
Segundo Roseana, ela esteve com Lula na última segunda-feira. “Vou repetir as palavras (do presidente): “O Maranhão precisa retomar o caminho do desenvolvimento. Farei tudo para ajudar a governadora Roseana. Farei tudo para ajudar o povo do Maranhão’’’, disse ela.
Tanto na cerimônia em que recebeu o diploma de governadora, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quanto ao ser empossada, ela estava acompanhada de familiares e aliados. Dentre os aliados que acompanhavam Roseana estava o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ela, a presença do peemedebista na pasta garantirá a chegada de uma refinaria da Petrobras ao Estado. “Hoje (Lobão) nos orgulha como o melhor ministro de uma das mais complexas pastas do governo federal’’.
“Despertar desse sono pesado, desses dias turbulentos, esse tempo em que nada se construiu e que muito se deixou destruir é uma questão de querer trabalhar’’, disse, em relação ao governo do cassado Jackson Lago (PDT), que afirmou ter deixado no caixa estadual ao menos R$ 300 milhões. Ela também definiu ontem os novos secretários estaduais, que devem tomar posse na próxima segunda-feira.
LAGO
Aquartelado na ala residencial do Palácio dos Leões, fortaleza erguida pelos franceses no século 17, o ex-governador do Maranhão Jackson Lago (PDT), cassado na quinta-feira, mantinha-se ontem à noite irredutível na decisão de não entregar a sede do governo à nova titular do cargo, a ex-senadora Roseana Sarney (PMDB). A resistência era acompanhada por uma centena de militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), espalhados pelos corredores térreos do palácio, e um punhado de assessores e parlamentares. O ex-governador sinalizou que deixaria o local nas próximas horas, apesar de se considerar “injustiçado” com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela sua cassação. “Não vou passar protocolarmente o governo, em respeito à população que me elegeu.”
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