Geison Duarte, um dos acusados pelo estupro e assassinato da estudante Amanda Beatriz de Oliveira, foi condenado a 35 anos de prisão. O crime foi em janeiro de 2007. O julgamento durou mais de dez horas.
O julgamento de Geison Duarte da Silva começou com duas horas de atraso. Só no meio da tarde foram abertos os debates, em que defesa e acusação expuseram os argumentos para tentar convencer os jurados.
O promotor de acusação pediu a condenação do réu pelos crimes de estupro, atentado violento ao pudor, homicídio e ocultação de cadáver. A defensora de Geison Duarte tentou demonstrar que o crime não foi premeditado e também defendeu a tese de que Amanda não foi estuprada.
CRIME
Amanda Oliveira, 16 anos, foi estuprada e assassinada a socos e pontapés. O crime aconteceu em janeiro de 2007 no apartamento 303 do edifício Santa Emília, na Avenida Manoel Borba, bairro da Boa Vista.
Depois de morta, a estudante teve seu corpo enrolado numa rede, coberto por argamassa e escondido num cesto de roupas. O cadáver foi descoberto pela polícia em adiantado estado de putrefação, quando o próprio acusado contou tudo à mãe dele e também confessou o crime à polícia.
A princípio, os dois rapazes confessaram participação no assassinato. Depois, orientado pelos advogados, Thiago Alencar negou a participação direta nos crimes, e argumentou que pensou em defender a moça, mas não o fez porque Geison Duarte era mais forte que ele. Geison Duarte e o amigo dele, Thiago Alencar, são acusados pelo Ministério Público de ter estuprado e assassinado a estudante.
Os advogados de Thiago Alencar, o outro acusado de ter assassinado Amanda, apelaram ao Tribunal de Justiça do Estado e conseguiram evitar que ele e Geison Duarte fossem julgados ao mesmo tempo.
A defesa de Thiago Alencar ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília e, por isso, ainda não há data prevista para o julgamento dele.
Da Redação do pe360graus.com
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