quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Temporal danifica 600 casas e deixa 800 desalojados no Rio Grande do Sul


Mais de 600 casas foram danificadas pelo temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na terça-feira (9). Cerca de 800 pessoas estão desalojadas no Estado. Os dados são da Defesa Civil estadual. Ao todo, são 13 municípios afetados pelos temporais. Ao menos 25 instituições de ensino, entre creches, escolas e faculdades foram danificadas. São José dos Ausentes registrou a rajada de vento mais intensa:108 km/h. As informações são do site Correio do Povo.

O vento forte também prejudicou a rede pública de saúde: os hospitais São Pedro, de Garibaldi, e São Roque, de Carlos Barbosa, tiveram parte do telhado arrancado. Taquara Parobé, Marcelino Ramos e Flores da Cunha devem declarar situação de emergência nas próximas horas.

Parobé foi a cidade que registrou mais estragos. Foram ao menos 115 casas danificas, além de cinco escolas e duas creches destelhadas. Quarenta pessoas estão desalojadas. A Defesa Civil enviou equipes às cidades, pois não conseguia contato com autoridades locais. Os números devem aumentar.

65 mil pessoas continuam sem luz

Caiu para 65,1 mil o número de consumidores sem luz no Rio Grande do Sul. A área de concessão da CEEE segue sendo a mais afetada, com 30,1 mil clientes sem energia. As regiões mais atingidas são o litoral norte (13,3 mil) o centro-sul (8.100) e a região metropolitana (7.600). Na área da AES Sul, ainda restam 20 mil clientes sem luz. Os municípios mais atingidos são Canoas (8.100), Novo Hamburgo (6.200), São Leopoldo (2.600) e Muçum (1.400).

Outros 15 mil consumidores estão às escuras na área da RGE. Os municípios mais atingidos são Bento Gonçalves, Erechim e Taquara.

Canoas e Novo Hamburgo

Em Canoas, a falta de luz deixa os moradores sem água, já que a estação Niterói, que abastece grande parte do município, está sem energia. O abastecimento está sendo feito apenas pela estação Rio Branco, que não opera a pleno vapor. Os locais mais afetados são os pontos altos e mais afastados da estação. Segundo a assessoria de imprensa da Corsan, o serviço deve se normalizar em até três horas, tão logo a energia seja restabelecida.

Em Novo Hamburgo, os bairros mais altos enfrentam falta d'água desde a tarde. O problema é causado pela falta de energia na central de tratamento.


Do Correio do Povo

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