segunda-feira, 22 de novembro de 2010

GUERRA CITADO PARA LIDER DO PSDB










Ainda sem definição se permanece ou não na presidência nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra, que já teve o mandato de dirigente prorrogado, foi citado, ontem, pelo deputado federal Bruno Araújo (PSDB), como o melhor nome para assumir a liderança da bancada tucana na Câmara Federal. Figurando no rol dos que concorrem ao cargo, Bruno vê no “perfil agregador” do dirigente tucano a característica ideal para a função. “É natural que Sérgio Guerra permaneça na presidência do partido, mas, caso contrário, poderia ser o líder da bancada”, argumentou. Bruno afirma que não está perseguindo a liderança. Ainda estão no páreo: Luiz Carlos Hauly (PR), Mendes Thame (SP), Duarte Nogueira (SP) e Otávio Leite (RJ).
Concentrado em resolver o futuro da presidência da legenda, Guerra não toca no assunto liderança. Apenas informou que pretende reunir-se, durante a semana, com Bruno Araújo, em Brasília, para tratar “do partido, da bancada e também sobre a sigla em Pernambuco”. Há rumores de que Bruno poderia assumir o comando estadual do PSDB. Mas o deputado prefere não entrar no mérito. Hoje, a função é desempenhada por Evandro Avelar.

Atento aos passos do governador Eduardo Campos (PSB), Bruno teceu considerações sobre a entrevista do socialista à revista Veja, deste fim de semana. Enalteceu “a qualificação pessoal e legitimidade” do governador para dialogar, como interlocutor, no plano institucional, com os oposicionistas, o que, em sua análise, não exclui tratativas em torno de uma secretaria de Estado. Ainda na leitura de Bruno, a entrevista se desenha em cima de três pilares: “Primeiro, frisa que ele foi um governador competente; sugere que Eduardo tem futuro político, que pode ser candidato à Presidência da República; e, por fim, que o socialista atuará como interlocutor junto à oposição”.

Questionado sobre avanços na posição do tucanato a nível estadual, Sérgio Guerra garante não haver nenhum. Hoje, ele embarca para São Paulo para tratar das contas do partido e, amanhã, segue para Brasília, mesmo dia em que o Eduardo Campos também viaja para Capital Federal. Guerra disse não ter nenhuma reunião marcada com o socialista para definir a relação dos dois partidos em Pernambuco. “Só se ele tiver alguma agenda dele”, considerou, informando que, caso seja convocado, conversará com o governador.


RENATA BEZERRA DE MELO(FOLHA DE PERNAMBUCO)

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