Na entrevista coletiva concedida na noite deste sábado, em conjunto pela Aeronáutica e Marinha brasileiras, não foram passados mais detalhes das informações divulgadas pela manhã, de que dois corpos e destroços confirmadamente do avião da Air France haviam sido encontrados. A novidade revelada foi apenas que parte de uma asa da aeronave foi localizada.
Os corpos resgatados foram transferidos para a Fragata Constituição, que se dirige a Fernando de Noronha, onde serão catalogados e embarcados para o Recife, para análise no Instituto de Medicina Legal.
Segundo o tenente coronel Henry Munhoz, porta voz da Aeronáutica, e o capitão de Fragata do Terceiro Comando da Marinha, Giucemar Tabosa Cardoso, os procedimentos de busca e resgate continuarão da mesma forma neste domingo, quando deve ser concedida uma nova entrevista coletiva, às 10h.
A rotina de trabalhos que estão sendo realizados na área do acidente começa com um vôo do avião R-99 para buscas eletrônicas. Quando é apontado algum achado, aeronaves confirmam a localização e, então, entram em cena os navios, que se direcionam aos pontos para o resgate de corpos e destroços.
Os militares confirmaram que radares de outros países, como França e Estados Unidos, estão ajudando na operação, mas que a localização e resgate de tudo, até o momento, foi realizado por aeronaves e navios de guerra brasileiros.
Questionado sobre a caixa preta, o tenente coronel Henry Munhoz foi taxativo: “Não é responsabilidade dessa operação, que visa a busca de sobreviventes, corpos e destroços, nessa seqüência de prioridade”.
O representante da Aeronáutica acrescentou que todo o planejamento dos descolamentos dos corpos será apresentado somente os parentes da vítimas, assim como os detalhes sobre os destroços e o estado dos corpos.
Pouco depois do final da coletiva, chegou ao Cindacta III o cônsul geral da França no Nordeste, Yves Lo-Pinto.
Da Redação do pe360graus.com
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