A demissão de Dunga e de toda a comissão técnica da seleção brasileira após o fracasso na Copa do Mundo da África do Sul tirou do sério o ex-goleiro e hoje treinador do Goiás, Emerson Leão. Claramente irritado ao comentar a dispensa dos profissionais, ele criticou de forma veemente o tempo que Ricardo Teixeira preside a CBF (desde 1989). Leão, no entanto, errou nos cálculos. As informações são da Rádio 730, de Goiânia.
- Pensei que ele fosse fazer parte da dispensa também. Você já somou o tempo que esse senhor vai ficar no poder até 2014? Isso significa 21 anos de poder. Demite todo mundo mas esquece de olhar no espelho. Só isso que eu tenho para falar - afirmou. Na realidade, em 2014, Ricardo Teixeira terá 25 anos de poder à frente da CBF.
Sem querer entrar no assunto de quem deve assumir a seleção neste momento, Leão foi firme em sua posição e chegou a sugerir uma intervenção do governo nas práticas adotadas pela CBF.
- Não temos que ter preocupação com técnico, com convocação. Temos que ter preocupação com o que está acontecendo dentro da CBF. Eu acho que os órgãos principais do governo deviam tomar partido - disse.
Leão defendeu o gol da seleção brasileira nas Copas de 1970 e 1986, como reserva, e de 1974 e 1978, como titular. Agora, discute-se quem será o novo treinador da seleção. Quatro nomes aparecem com certa preferência para herdar o cargo: Muricy Ramalho, do Fluminense, do Ricardo Gomes, do São Paulo, Mano Menezes, do Corinthians, e Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras. A CBF confirmou que anunciará o nome até o fim de julho.
Por GLOBOESPORTE.COM
Goiânia
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