terça-feira, 6 de julho de 2010
Eleição majoritária vai custar R$ 85,9 milhões
Em Pernambuco, as campanhas majoritárias (ao governo e às duas cadeiras do Senado) vão custar R$ 85.980 milhões. O valor é a soma da previsão que os candidatos apresentaram nesta segunda-feira (5), último dia do prazo legal, para o registro das candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na eleição para o Palácio do Campo das Princesas, o governador Eduardo Campos (PSB) é o que estima gastar mais. Para conquistar a reeleição, ele limitou um teto de R$ 19,5 milhões. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) vem logo atrás, com o planejamento de gasto de R$ 18 milhões.
A previsão de Eduardo para este ano é quase três vezes maior do que declarou ter desembolsado em 2006. Para derrotar o então governador Mendonça Filho (DEM), ele apresentou um balancete com cerca de R$ 6,3 milhões arrecadados e gastos. O democrata informou ao TRE ter investido cerca de R$ 10,8 milhões – 70% a mais do que Eduardo, numa eleição de dois turnos.
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Para este ano, o publicitário Anselmo Campelo, do pequeno PRTB, é o terceiro dos sete candidatos a governador no quesito gasto de campanha. Informou um teto de R$ 5 milhões, pouco mais do que o jornalista Sérgio Xavier (PV). O verde disse à Justiça Eleitoral que planeja um custo de até R$ 4,9 milhões.
Entre as legendas mais à esquerda, o professor Roberto Numeriano (PCB) tem a maior estimativa: R$ 300 mil. Já o PSOL preferiu avaliar em R$ 200 mil o custo global da candidatura a governador de Edilson Silva e a senador de Jerônimo Ribeiro.
Por último, o PSTU segue com o slogan da “campanha do tostão contra o milhão”. Com R$ 30 mil, a legenda espera custear a candidatura de Jair Pedro ao governo, além das postulações de Hélio Cabral e Simone Fontana ao Senado.
O candidato não é obrigado a apresentar uma prestação de contas final dentro do limite que estimou desembolsar ontem ao TRE. Mas, de acordo com a legislação, deve fazer um pedido de correção à Justiça Eleitoral, informando a nova previsão. Caso contrário, pode enfrentar problemas para ter as contas aprovadas. Ao longo da campanha, cada candidato majoritário terá que informar uma parcial do que entrou e saiu na conta bancária de cada comitê financeiro.
SENADO - Entre os concorrentes ao Senado, os dois membros da chapa governista – o deputado Armando Monteiro Neto (PTB) e o ex-secretário Humberto Costa (PT) – confirmaram a lógica e apresentaram a maior estimativa de gasto. Cada um espera desembolsar R$ 8,5 milhões. Os aliados de Jarbas a o senador Marco Maciel (DEM) e o deputado Raul Jungmann (PPS) a informaram R$ 8 milhões, cada.
Pelo PV, a médica e advogada Renê Patriota espera desembolsar até R$ 2 milhões, seguida dos candidatos do PRTB, Ana Rodovalho e Larson Lucena. Cada um informou um teto de R$ 1,5 milhão. Bem mais modesto, Délio Mendes informou uma expectativa de R$ 50 mil para concorrer sozinho pelo PCB.
Do Jornal do Commercio
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