O menino Paulo Davi Amorim, 11 anos, virou atração na escola em que estuda e nas ruas do bairro onde mora em Mossoró (RN). Ele tem poder de atrair objetos metálicos ao seu corpo e disse ao G1 que se sente "o Magneto do bem", em referência ao personagem vilão do HQ X-Men.
"Sou um fenômeno de Deus, mas queria usar meus poderes para o bem, diferentemente do Magneto, que é vilão", afirmou o garoto.
Paulo disse que está gostando do momento de celebridade que está vivendo, principalmente no ambiente escolar. "Estou dando muitas entrevistas, estou achando legal. Na escola, todas as meninas ficam atrás de mim, não todas, mas muitas ficam atrás de mim. Todo mundo fica me pedindo para mostrar como atraio os metais ao corpo."
O garoto comemorou aniversário nesta segunda-feira (4). "Fiz uma festa e foram mais de 50 pessoas. Foi a festa mais legal que já tive porque foi bastante gente", revelou Paulo.
Curtição
Após descobrir que o filho de 11 anos é capaz de atrair metais ao corpo, o economista Júnior Amorim, disse ao G1 que o momento "está sendo uma curtição".
Ele é pai de Paulo Davi. "Tudo começou quando ele apareceu sem camisa no meu escritório, em casa, e eu achei que ele era muito parecido com o garoto croata que mantinha metais 'grudados' ao corpo".
A partir desse momento, ele pediu para o filho buscar alguns talheres na cozinha para brincar com o garoto. "Ele veio com o garfo e a faca. Eu coloquei tudo na barriga dele e os objetos ficaram grudados. Achei aquilo espantoso", disse Amorim.
O pai se refere ao croata Ivan Stoilikovic, de 6 anos, que virou atração na cidade de Koprivnica, na Croácia, porque teria poderes magnéticos.
O economista afirmou que o filho é estudioso e virou sensação na escola. "Ele é bom aluno, está na 6ª série. É um menino que está crescendo bastante e acima da média dos meninos da idade.
Para ele o fato de atrair metais ao corpo está sendo uma diversão. Só espero que isso não altere o rendimento dele na escola", disse o pai.
Explicação
Alysson Muotri, blogueiro do G1, analisou o fenômeno. Ele garante que não existe nada de magnético nessas crianças e explica que o segredo está na pele pegajosa.
Glauco Araújo
Do G1, em São Paulo
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