A americana Stephanie Robinette, de 30 anos, que foi presa após uma confusão em uma festa de casamento na semana retrasada, acabou perdendo o emprego como professora na escola Summit Academy, em Columbus, Ohio, onde dava aula para crianças autistas e com outras necessidades especiais da 2ª e da 3ª séries. A profissão dela ainda não havia sido divulgada quando o caso veio à tona.
A ficha da mulher na escola recebeu um registro ainda na semana passada dizendo que ela havia sido desligada "como resultado dos acontecimentos recentes". A escola informou o jornal local "The Columbus Dispatch" na quinta (30) que a professora foi demitida por ter realizado atos "não condizentes" com a profissão.
Stephanie foi presa e processada por "conduta desordeira" após ter borrifado seu próprio leite em policiais quando eles tentavam retirá-la de um carro, segundo informou a polícia na semana passada.
Moradora de Ohio, ela foi presa e processada também por violência doméstica e agressão relacionada a uma disputa doméstica, segundo a polícia do condado de Delaware. A mulher se declarou inocente das acusações.
A professora foi libertada da prisão nas condições de que ela não tivesse nenhum contato com o marido ou outras testemunhas e que ela passasse por uma avaliação de saúde mental no departamento de liberdade condicional.
Relatos
Segundo a polícia, o marido de Stephanie contou às autoridades que o casal assistia a um casamento no sábado (25) quando a mulher ficou bêbada e começou uma discussão. Ele disse que ela o agrediu várias vezes antes de se trancar no carro, em frente a um salão de festas.
O xerife Walter L. Davis III disse que, quando os policiais chegaram no carro para tentar falar com ela, Stephanie começou a proferir palavrões e se recusou a sair.
"Quando os policiais tentaram removê-la do carro, ela alertou que era uma mãe que amamentava e começou a tirar seu seio direito de dentro do vestido, e começou a esborrifar leite neles e no carro", disse Davis.
Os policiais finalmente conseguiram retirá-la do carro, depois da chegada de reforços.
"Esse é um excelente exemplo de como o álcool pode levar os indivíduos a fazerem coisas que eles normalmente não fariam", disse o xerife.
Do G1, em São Paulo
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