sábado, 24 de abril de 2010

Médica é arrastada após ficar presa pelo cinto de segurança do carro durante um assalto

Do JC Online
Com informações da TV Jornal

Uma médica foi abordada por um assaltante quando chegava em casa, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, nesta sexta-feira (23) pela manhã, por volta das 5h30. O inusitado aconteceu depois. O homem entrou no carro e dirigiu o veículo com a mulher dentro, presa ao cinto de segurança, arrastando-a por cerca de cem metros.

A mulher, que não quis se identificar, conseguiu tirar o cinto de segurança com o veículo em movimento. O assaltante fugiu com o veículo.

A vítima teve ferimentos nas costas e nos braços e foi levada pelo marido para o Hospital Santa Joana, no Recife. Ela passa bem.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que vai apurar a denúncia feita pelo marido da vítima. O subcomandante do 13° batalhão, Major Bione, disse que são feitas rondas 24 horas por dia na área. Ele informou também que vai trabalhar em parceria com a Polícia Civil para identificar o suspeito. Segundo o marido da vítima, a polícia demorou cerca de cinco horas para aparecer no local.

NACIONAL - Em 2007, o Brasil ficou chocado com a morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por sete quilômetros no subúrbio do Rio durante um assalto. João Hélio estava com a mãe e a irmã quando o carro foi parado por criminosos. Ele não conseguiu sair, ficou preso pelo cinto de segurança e foi arrastado.

Ele foi arrastado por sete quilômetros, passando por várias ruas dos bairros de Oswaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura. Passaram ainda em frente a um quartel do Corpo de Bombeiros, um fórum de Justiça, um quartel do Exército e dois bares. As pessoas na rua gritavam e acenavam desesperadas para que o carro parasse, mas os ladrões ignoraram.

Eles abandonaram o veículo com restos do corpo da criança presos ao cinto e às ferragens, na rua Caiari, em Madureira, e fugiram por uma escadaria. Eles acabaram presos no dia seguinte e disseram não saber que o menino estava sendo arrastado.

Além de um adolescente de 15 anos, outros quatro rapazes foram acusados pelo crime. Eles foram condenados em janeiro de 2008 a penas que vão de 39 a 45 anos de prisão em regime fechado. Na ocasião, a juíza Marcela Assad Caram explicou que, mesmo com penas entre 39 e 45 anos, constitucionalmente os réus podem cumprir penas de até 30 anos.

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