Do JC Online
Com informações da TV Jornal
Uma médica foi abordada por um assaltante quando chegava em casa, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, nesta sexta-feira (23) pela manhã, por volta das 5h30. O inusitado aconteceu depois. O homem entrou no carro e dirigiu o veículo com a mulher dentro, presa ao cinto de segurança, arrastando-a por cerca de cem metros.
A mulher, que não quis se identificar, conseguiu tirar o cinto de segurança com o veículo em movimento. O assaltante fugiu com o veículo.
A vítima teve ferimentos nas costas e nos braços e foi levada pelo marido para o Hospital Santa Joana, no Recife. Ela passa bem.
A Secretaria de Defesa Social (SDS) informou que vai apurar a denúncia feita pelo marido da vítima. O subcomandante do 13° batalhão, Major Bione, disse que são feitas rondas 24 horas por dia na área. Ele informou também que vai trabalhar em parceria com a Polícia Civil para identificar o suspeito. Segundo o marido da vítima, a polícia demorou cerca de cinco horas para aparecer no local.
NACIONAL - Em 2007, o Brasil ficou chocado com a morte do menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por sete quilômetros no subúrbio do Rio durante um assalto. João Hélio estava com a mãe e a irmã quando o carro foi parado por criminosos. Ele não conseguiu sair, ficou preso pelo cinto de segurança e foi arrastado.
Ele foi arrastado por sete quilômetros, passando por várias ruas dos bairros de Oswaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura. Passaram ainda em frente a um quartel do Corpo de Bombeiros, um fórum de Justiça, um quartel do Exército e dois bares. As pessoas na rua gritavam e acenavam desesperadas para que o carro parasse, mas os ladrões ignoraram.
Eles abandonaram o veículo com restos do corpo da criança presos ao cinto e às ferragens, na rua Caiari, em Madureira, e fugiram por uma escadaria. Eles acabaram presos no dia seguinte e disseram não saber que o menino estava sendo arrastado.
Além de um adolescente de 15 anos, outros quatro rapazes foram acusados pelo crime. Eles foram condenados em janeiro de 2008 a penas que vão de 39 a 45 anos de prisão em regime fechado. Na ocasião, a juíza Marcela Assad Caram explicou que, mesmo com penas entre 39 e 45 anos, constitucionalmente os réus podem cumprir penas de até 30 anos.
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