quarta-feira, 28 de abril de 2010
Aneel manda Celpe reduzir tarifas em 8,70% em média a partir de maio
Como era esperado, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu hoje o reajuste da conta de luz dos pernambucanos numa reunião de diretoria, em Brasília.
A expectativa de que o índice fosse negativo para o consumidor residencial acabou se confirmando.
O deputado Eduardo da Fonte, do PP, informou, em primeira mão ao Blog de Jamildo, que a redução média da tarifa ficou em 8,70%, a partir já desde 29 de abril.
"Trata-se de um grande ganho para os consumidores", resumiu. "A baixa renda terá uma redução de 14,48%. Já os consumidores de baixa tensão terão uma redução de 10,19%", informou.
O pedido da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) previa um aumento médio de 4,65%, mas a própria Aneel informou que os consumidores podem chegar a ter uma redução (também média) de 9,33% da tarifa, quando divulgou as informações que constavam no pleito da Celpe.
O deputado estadual Sérgio Leite, presente na Aneel, explicou que o reajuste médio negativo (para alguns tipos de consumidores) ocorrereu porque foi retirada da conta dos pernambucanos uma parcela devida da revisão tarifária de 2005, a qual foi cobrada até o ano passado. Isso ocorreu porque o aumento de 2005 foi muito alto.
"Isto tudo está ocorrendo graças a uma nova orientação da Aneel. Valeu toda a pressão da sociedade pernambucana e da CPI em Brasília", afirmou.
No ano passado, o reajuste da Celpe foi alvo de uma grande polêmica, pois a Aneel fixou um percentual de -4,42% para o consumidor residencial. No entanto, a Celpe entrou na Justiça conseguindo uma liminar que fixou o reajuste em 3,64% para esse tipo de cliente. O governo do Estado chegou a recorrer da decisão, mas a Celpe acabou vencendo na instância judicial.
"Aqui em Brasília, a Celpe nos informou que não vai recorrer, porque não há espaço para contestação. De nossa parte, a luta continua, pela melhoria dos serviços", diz.
O reajuste da energia não é igual para todos os clientes, que são divididos pela quantidade de energia consumida. Nos últimos anos, o menor aumento ficou com os consumidores residenciais e os maiores percentuais com os grandes clientes, como as indústrias.
Fonte: BLOG DE JAMILDO
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