O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) terá versão express. Ligando para o 192, uma moto poderá
Motos serão equipadas com aparelhos de ressuscitação, mas não haverá remoção de pacientes. Foto: Ministerio da Saúde/Divulgaçãoser enviada para atender acidentados, enfartados e quem mais estiver entre a vida e a morte. São as motolâncias. Pilotadas por técnicos de enfermagem e equipadas com aparelhos de ressuscitação, motos de 400 cilindradas darão mais agilidade ao atendimento de pacientes graves. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é que as "ambulâncias" sobre duas rodas cheguem aos pacientes em três a sete minutos, no máximo. Pernambuco receberá 15 motocicletas para atender 37 cidades. Pelo menos 11 devem chegar ao estado até 15 de janeiro. A previsão é que as outras sejam entregues até março de 2009. As primeiras unidades devem ganhar as ruas já no próximo mês e o Recife será um dos primeiros municípios a receber as motocicletas. Neste primeiro momento, em todo o Brasil, serão 400 unidades, atendendo 1.183 municípios.A previsão é que, em uma segunda fase, Pernambuco receba mais 25 motolâncias. As motocicletas do Samu surgem na garupa dos engarrafamentos que tornam o trânsito das grandes cidades cada vez mais caótico. O papel dos veículos sobre duas rodas é chegar de forma rápida aos pacientes graves e fazer o atendimento inicial enquanto a unidade de suporte avançado (UTI móvel) não chega. Equipada com desfribilador automático, oxímetro, um pequeno cilindro de oxigênio e medicação, ela dará condições ao socorrista de fazer manobras de ressucitação, mantendo a vida da vítima até que uma ambulância chegue com o médico e outros equipamentos. Sem contar com a facilidade de chegar a locais de difícil acesso. Não haverá remoção de pacientes nas motos. "Ela tem a particularidade de passar entre os veículos e reduzir o tempo de atendimento. A cada minuto, 10% da capacidade vital do cérebro vai diminuindo após a parada cardíaca. O máximo preconizado (para atendimento) são oito minutos. A partir disso, as seqüelas vão ser muito grandes", disse o coordenador estadual do Samu, Carlos Eduardo Cunha. Dificuldade - O número inicial de motolâncias estipulado pelo Ministério da Saúde corresponde à quantidade de UTIs móveis de cada município. Serão 11 motolâncias para a RMR, sendo três para a capital. Ipojuca, Cabo, Paulista, Olinda, Camaragibe, Igarassu e Vitória também deverão receber unidades. No interior, Caruaru receberá três motos e Petrolina uma. Segundo Carlos Eduardo, além do Recife, Paulista e Ipojuca são candidatas a receber as primeiras motolâncias devido ao tamanho do território e à existência de áreas de difícil acesso. As motocicletas de Caruaru poderão atender a demanda de 19 cidades. Já as 11 da RMR deverão prestar socorro em 17 municípios. Cada uma custará R$ 14 mil por mês. Metade do valor será pago pelo MS, 25% pela prefeitura e o restante pelo governo do estado. Ontem, o Ministério entregou as primeiras 51 motocicletas (Distrito Federal e Goiás).
Motos serão equipadas com aparelhos de ressuscitação, mas não haverá remoção de pacientes. Foto: Ministerio da Saúde/Divulgaçãoser enviada para atender acidentados, enfartados e quem mais estiver entre a vida e a morte. São as motolâncias. Pilotadas por técnicos de enfermagem e equipadas com aparelhos de ressuscitação, motos de 400 cilindradas darão mais agilidade ao atendimento de pacientes graves. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é que as "ambulâncias" sobre duas rodas cheguem aos pacientes em três a sete minutos, no máximo. Pernambuco receberá 15 motocicletas para atender 37 cidades. Pelo menos 11 devem chegar ao estado até 15 de janeiro. A previsão é que as outras sejam entregues até março de 2009. As primeiras unidades devem ganhar as ruas já no próximo mês e o Recife será um dos primeiros municípios a receber as motocicletas. Neste primeiro momento, em todo o Brasil, serão 400 unidades, atendendo 1.183 municípios.A previsão é que, em uma segunda fase, Pernambuco receba mais 25 motolâncias. As motocicletas do Samu surgem na garupa dos engarrafamentos que tornam o trânsito das grandes cidades cada vez mais caótico. O papel dos veículos sobre duas rodas é chegar de forma rápida aos pacientes graves e fazer o atendimento inicial enquanto a unidade de suporte avançado (UTI móvel) não chega. Equipada com desfribilador automático, oxímetro, um pequeno cilindro de oxigênio e medicação, ela dará condições ao socorrista de fazer manobras de ressucitação, mantendo a vida da vítima até que uma ambulância chegue com o médico e outros equipamentos. Sem contar com a facilidade de chegar a locais de difícil acesso. Não haverá remoção de pacientes nas motos. "Ela tem a particularidade de passar entre os veículos e reduzir o tempo de atendimento. A cada minuto, 10% da capacidade vital do cérebro vai diminuindo após a parada cardíaca. O máximo preconizado (para atendimento) são oito minutos. A partir disso, as seqüelas vão ser muito grandes", disse o coordenador estadual do Samu, Carlos Eduardo Cunha. Dificuldade - O número inicial de motolâncias estipulado pelo Ministério da Saúde corresponde à quantidade de UTIs móveis de cada município. Serão 11 motolâncias para a RMR, sendo três para a capital. Ipojuca, Cabo, Paulista, Olinda, Camaragibe, Igarassu e Vitória também deverão receber unidades. No interior, Caruaru receberá três motos e Petrolina uma. Segundo Carlos Eduardo, além do Recife, Paulista e Ipojuca são candidatas a receber as primeiras motolâncias devido ao tamanho do território e à existência de áreas de difícil acesso. As motocicletas de Caruaru poderão atender a demanda de 19 cidades. Já as 11 da RMR deverão prestar socorro em 17 municípios. Cada uma custará R$ 14 mil por mês. Metade do valor será pago pelo MS, 25% pela prefeitura e o restante pelo governo do estado. Ontem, o Ministério entregou as primeiras 51 motocicletas (Distrito Federal e Goiás).
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