Nas vésperas da chegada de 2009, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) resolveu antecipar as discussões pré-eleitorais da sucessão estadual de 2010, defendendo dois nomes tradicionais da ex-aliança jarbista: o do ex-governador e senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e do também senador Sérgio Guerra (PSDB). “Ou é um, ou é o outro”, enfatizou a parlamentar, dizendo que não existe a possibilidade de um terceiro nome ser posto em discussão. A preferência da deputada é por Guerra, mas ela reconhece que existem “compenentes políticos e pessoais” que impedem a candidatura do tucano, uma vez que a sua função na presidência nacional do PSDB o tornou personagem indispensável nas articulações da sucessão à Presidência da República.
“Eu acho que Sérgio deveria ter essa oportunidade, mas existem componentes que o impedem. Ele já disse que quer ser senador, e hoje ele é uma figura imprescindível para o PSDB nacional. E eu conheço Jarbas de muitos anos e acho que ele não vai se negar a essa convocação”, argumentou a tucana, que ontem visitou a presidência da Folha de Pernambuco, sendo recebida pelo diretor executivo, Paulo Pugliesi. Para Terezinha, Jarbas entrará na disputa com o mesmo favoritismo do governador Eduardo Campos (PSB), visto que deixou o governo com o mesmo percentual de aprovação que hoje contempla o socialista - de aproximadamente 79%. “As conversas irão começar em janeiro, precisamos ampliar mais a aliança (jarbista), mas Jarbas é um nome consolidado”, frisou.
“E outra, Eduardo não está bem. Ele está vivendo da popularidade do presidente Lula e ainda não tem uma obra consolidada, de grande porte, para mostrar”, criticou a deputada.
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