quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Polícia vai instaurar inquérito para investigar morte no GOE

A Polícia Civil vai instaurar inquérito para investigar a morte do comerciante João Lucélio do Nascimento Primo, de 34 anos, encontrado morto na manhã desta quarta-feira (10) na cela do Grupo de Operações Especiais (GOE).
Pouco menos de três horas antes de ser apresentado como suspeito na participação de cinco homicídios e em um grupo de extermínio no bairro da Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife, o corpo do comerciante foi encontrado enforcado com um lençol na grade da cela.
João Lucélio estava na sede do GOE desde a última sexta-feira (05), quando foi preso na cidade de Belo Jardim, Agreste de Pernambuco, na casa da mãe. Além dele foi autuada em flagrante por posse de armas Rosângela Lázaro da Silva, esposa do comerciante.
O suspeito estava hospedado em Belo Jardim havia uma semana, mas morava há cerca de quatro anos em João Pessoa (PB). Durante a investigação policial, foram encontradas na casa da mãe do comerciante duas armas de alto calibre e munições.
De acordo com a Polícia, João Lucélio foi indiciado por cinco crimes, entre eles tráfico de armas e o assassinato de uma funcionária do INSS na Paraíba. Em agosto deste ano, foi encontrado na casa de João Lucélio, na cidade de João Pessoa, o maior arsenal de armas já apreendido na região. Na época, Rosângela Lázaro foi presa, mas João Lucélio conseguira fugir. Eles estavam em celas separadas na carceragem do GOE

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