domingo, 24 de maio de 2009

Polícia confirma 14 mortos em queda de avião na Bahia


O Departamento de Polícia Técnica (DPT), órgão da Secretaria de Segurança do Estado da Bahia, divulgou no fim da tarde deste sábado oficialmente que foram 14 o total de vítimas do acidente aéreo ocorrido na noite de sexta-feira, 22, em Trancoso, litoral daquele Estado. O turboélice King Air 350 caiu por volta das 21h da sexta-feira quando, ao se aproximar da pista de pouso de um condomínio de luxo, se chocou com o solo.

Na aeronave estavam o empresário Roger Wright, 56 anos, sócio fundador da Arsenal Investimentos; sua esposa Lucila Carvalho Lins; a filha do empresário, Verônica Luchsinger Wright Faro, com o marido, Rodrigo de Mello Faro e os dois filhos do casal, Vitória Wright Faro e Gabriel Wright Faro.

O filho de Roger Wright, Felipe Luchsinger Wright, também estava no avião com a esposa, Heloísa Alqueres Vaz Wright, o filho, Francisco Alqueres Vaz Wrihgt, de apenas 6 meses, e Rosângela Pereira Barbosa, babá de Francisco.

Estavam a bordo ainda a neta de Lucila Carvalho Lins, Nina Pinheiro, filha de Isabela Pinheiro, fruto do primeiro casamento de Lucila; Vera Lúcia Mércio, tia-avó de Roger Wright; o piloto Jorge Lang Filho; e o copiloto Nelson Caminha Affonseca.

As idades das crianças não foram divulgadas. Ainda segundo a assessoria da Arsenal, três sócios de Roger Wright estão na Bahia a fim de colaborar nos trabalhos de identificação e liberação dos corpos, que devem ser enterrados em São Paulo (SP).

ACIDENTE - A aeronave modelo Super King Air B-350, proveniente do aeroporto e Congonhas (SP), explodiu no solo a 200 metros da cabeceira da pista do Aeroporto Terravista, em Trancoso, de propriedade do Club Med.

Roger Ian Wright, proprietário de uma mansão vizinha ao Club Med, costumava ir a Trancoso a cada 15 dias e tinha permissão de aterrissar na pista do condomínio. A tripulação fez o último contato com a torre às 20h50, dez minutos antes do acidente.

De acordo com o gerente do aeroporto, James Souza, o piloto disse que tinha boa visibilidade da pista. Ele afirmou ainda que Jorge Lang conhecia bem o local, pois era ele quem sempre levava o empresário para Trancoso.

Não há confirmação de que a chuva na região tenha influenciado no momento do acidente. O Aeroporto Terravista é dedicado exclusivamente ao atendimento de aeronaves executivas e chegou a ser interditado no ano passado. A pista tem 1.500 metros.

Fonte: A Tarde

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