Muitos casais sonham em ter filhos, mas algumas mulheres têm problemas para engravidar e precisam fazer um tratamento, que não é barato. Nesta segunda-feira (25), o serviço passa a ser oferecido de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
No Recife, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos, já oferecia um atendimento ambulatorial gratuito, mas nos casos em que era necessária a reprodução assistida, era necessário fazer um convênio com clínicas particulares. Agora há um espaço pronto para o procedimento, que será inaugurado nesta tarde pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
“Um terço de um dos andares do prédio do ambulatório vai ser dedicado para a reprodução assistida”, afirma a coordenadora do Centro de Reprodução Humana do Imip, Madalena Caldas.
Ainda de acordo com ela, o atendimento vai ser aberto a todos os casais que procurem o hospital e necessitem da técnica, desde que não exista outra possibilidade de tratamento para ele. “O casal vai passar por uma consulta, depois pelo ambulatório até chegar ao Centro de Reprodução para fazer o tratamento”, diz.
A especialista explica que existem dois tipos de reprodução assistida: a fecundação uterina, que é quando todo processo é feito dentro do corpo da paciente, e a fecundação in vitro, quando óvulo é fecundado dentro do laboratório e colocado já fecundado dentro do corpo da paciente.
“O casal gastaria para a fertilização uterina, em média, de R$ 4 mil a R$ 5 mil, e para a in vitro, até R$ 10 mil, dependendo da idade”. As chances de dar certo variam principalmente de acordo com a idade da mulher. “Hoje nossos esforços são para que mulheres engravidem um pouco mais cedo, abaixo dos 35 anos, quando as técnicas de reprodução assistida podem chegar a 50% de sucesso”, afirma. “Acima dessa idade, há uma queda de 20% a 25%”.
Da Redação do pe360graus.com
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