Um trabalhador rural foi preso, na tarde do sábado (2) no município de Cortês, na Zona da Mata pernambucana, distante 149 quilômetros do Recife, depois de manter a ex-mulher refém. Para conseguir rendê-lo, a Polícia Militar teve que atirar no pé do agricultor.
Após ser medicado nos hospitais de Palmares e Caruaru, Edvaldo Vicente Ferreira, 48 anos, retornou para Cortês, onde foi autuado na Lei Maria da Penha e levado para a Cadeia Pública de Ribeirão.
Segundo o agente Aurino Cunha, da Delegacia de Cortês, Edvaldo viveu com a dona de casa Maria Lúcia Aleixo da Silva, 47, por cerca de um ano. Revoltado com o fim do relacionamento, ele retornou à residência dela, no Centro da cidade, na sexta-feira (dia 1º).
“Ele manteve-a em cárcere privado da sexta para o sábado. Ameaçou-a de morte com facas e não queria deixá-la sair”, contou Aurino. No sábado, ele permitiu que Maria Lúcia saísse para fazer feira, com a promessa de que ela voltasse logo.
Ao ser libertada, a mulher acionou a PM. Policiais foram até a casa e pediram que Edvaldo se rendesse. Ele não acatou a ordem e saiu da residência com duas facas peixeiras. “A polícia mandou que ele soltasse as duas facas e, mais uma vez, o agricultor não cumpriu a determinação”, afirmou o agente.
Um dos PMs atirou para cima, na tentativa de fazê-lo desistir. Ainda assim, Edvaldo não se intimidou e avançou em cima de um policial. “Foi quando tiveram que atirar no pé dele”, explicou Aurino. Uma terceira faca foi encontrada na cintura do trabalhador rural.
Do JC
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