segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Belga que atropelou cinco é preso no Recife


Foi preso, no final da manhã deste domingo (1º), o belga Olivier Xavier Albert Shoonjans, 38 anos, que atropelou cinco pessoas e matou uma no Recife, no último dia 22. O empresário foi detido no Aeroporto do Recife, onde ele tinha que se apresentar diaramente à Polícia Federal até a próxima terça-feira, quando prestaria novo depoimento à Polícia Civil. Ele foi levado à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) e lá fica até a próxima terça-feira, dia em que deve ser apresentado e levado ao Cotel, em Abreu e Lima.

De acordo com informações iniciais, a Justiça decretou o mandado de prisão temporária por entender que atitudes do belga prejudicavam a investigação dos fatos. A polícia recebeu a informação que ele tentaria fugir do país pelo Paraguai. Além disso, na última quinta-feira, Shoonjans não compareceu à Delegacia do Ipsep e teve depoimento adiado, alegando que seu advogado, Ricardo Siqueira, não podia acompanhá-lo porque estava viajando.

Olivier Xavier está no País com visto de turista vencido desde abril de 2008. De acordo com a PF, o estrangeiro só não foi deportado por conta de ordem judicial que impede que ele saia do País, por conta das pendências com a Justiça.

ACIDENTE - O belga voltava de seu restaurante, em Olinda, quando perdeu o controle de seu Buggy e subiu na calçada, matando a diarista Rosângela de Cássia da Silva, 24 anos, e ferindo gravemente a filha dela, Kaliandra da Silva, 7, que está internada em estado grave no Hospital da Restauração. Outras pessoas também ficaram feridas. Uma mulher fraturou um dos pés, assim como o sobrinho dela, de 10 anos, que ainda perdeu os dentes da frente. Uma criança de 3 anos, também filha de Rosângela, teve ferimentos leves. O advogado do condutor do Buggy garantiu que seu cliente arcaria com o tratamento dos sobreviventes do acidente.

Shoonjans responde por homicídio culposo (sem intenção de matar), lesões corporais culposas e porte de drogas. Ele portava pequena quantidade de maconha quando foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sendo liberado após pagar fiança de R$ 1.000. A liberação do estrangeiro sem fazer teste que detecta uso de drogas e álcool é investigada pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social.

Do JC Online

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