O líder comunitário e conselheiro escolar Sandro Alves será indiciado pelo crime de assédio sexual e importunação ofensiva ao pudor (quando a vítima se sente constrangida por quem pratica o assédio sexual) por suspeita de abusar de seis crianças, dentro da escola Florestan Fernandes, no bairro do Ibura de Baixo, no Recife. A polícia decidiu pelo indiciamento após tomar o depoimento do acusado, que durou cerca de duas horas, na manhã desta quarta-feira (25), na delegacia da Madalena.
Após prestar depoimento, Sandro Alves foi liberado e deve responder o processo em liberdade.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Jorge Ferreira, o acusado voltou a negar as acusações das jovens. “As crianças o acusaram de assédio e informaram que ele oferecia o abono das faltas escolares, caso as crianças praticassem sexo com ele. No depoimento, o acusado negou as denúncias e afirmou que não teria condições de abonar as faltas, porque não faz parte do corpo docente da escola. Ele é apenas conselheiro escolar”, explica.
O delegado deve apresentar o inquérito à Justiça no final desta semana. “Para haver indiciamento basta o relato das vítimas”, acrescenta Jorge Ferreira. A primeira queixa sobre o caso foi registrada na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente em março deste ano, mas até então a polícia não tinha iniciado as investigações do caso.
A denúncia foi feita pelo diretor da Escola Municipal Florestan Fernandes, André Santiago. O líder comunitário atribui a denúncia à perseguição política, porque ele ganhou a eleição para o Conselho Escolar em 22 de outubro deste ano. Para Sandro Alves, o diretor da escola seria contra a candidatura dele.
Da Redação do pe360graus.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário