sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Polícia e Secretaria da Fazenda revelam processo de fraudes em notas fiscais


Técnicos da Polícia Federal e da Secretaria da Fazenda revelam como era feita uma fraude que levou 11 pessoas à cadeia, em setembro deste ano. Máquinas que emitem notas fiscais eram usadas para cometer o crime de sonegação de impostos estaduais.

A perícia do Instituto de Criminalística confirmou a fraude e mostrou de que forma as máquinas de emissão de cupom fiscal alteravam a memória das transações comerciais: o número de compras era reduzido a um número bem abaixo do real. Por exemplo, uma loja que fizesse cem vendas, declarava apenas dez.

O delegado de crimes contra a ordem tributária explicou como os acusados agiam. “Eles podiam fazer as vendas e declarar o que quisesse, afinal tinham o controle de quanto registravam ou não os cupons”, explica Francisco Rodrigues.

Em 30 de setembro, 116 máquinas foram apreendidas em 47 empresas: lojas de roupa, bijuteria, mercadinhos, farmácias. Os donos estão respondendo a inquérito por sonegação fiscal. No caso das empresas de informática que estavam por trás da fraude, o crime é de inserção de dados falsos em sistemas de informação. Ao total, foram presas 11 pessoas, entre elas um auditor e uma funcionária administrativa da Secretaria da Fazenda.

“A partir de produtos contrabandeados ou roubados, eles inceriam no mercado, por meio desse procedimento. Então, os produtos ganhavam um perfil de legalidade”, comenta o diretor de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito, Oscar Vítor.

Da Redação do pe360graus.com

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