O presidente estadual do PTB, Armando Monteiro Neto, admitiu ontem que sua sigla sofreu prejuízos políticos com tempo em que seus suplentes ficaram sem assumir as vagas na Assembleia Legislativa, devido à decisão inicial da Casa de utilizar o critério dos partidos. O petebista, no entanto, optou por desviar da polêmica e levantar o de discurso de que “a hora não é de pensar no prejuízo” causado pela decisão, mas “de olhar para a frente”.
O senador se mostrou satisfeito com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e comemorou o fato da legenda contar, agora, com nove deputados estaduais. Número que alça a sigla a segunda maior bancada do Legislativo Estadual, atrás apenas do PSB - partido do governador Eduardo Campos - que ocupa 11 cadeiras.
“O importante é que eles estão integrados à Casa e irão cumprir a missão deles. Não nos parece importante lembrar do prejuízo, não devemos pensar no que passou. E sim, pensar no futuro”, defendeu, durante café da manhã oferecido pelo presidente do IMIP, Carlos Moraes, à bancada pernambucana de parlamentares e senadores.
Na época em que a Assembleia optou pela ordem partidária ao invés da coligação, o presidente asseverou que iria “tomar todas as medidas cabíveis” para reverter a situação. A sigla chegou a entrar com uma representação no Tribunal de Justiça contra a decisão da Alepe.
Fátima
Armando Monteiro fez questão de ressaltar que a escolha da diretora-executiva do Detran, Fátima Bezerra, para a presidência do órgão ficou a cargo do governador Eduardo Campos. “Indicamos alguns nomes, mas a escolha foi dele. Ele privilegiou uma escolha que de início foi do partido”, justificou. O presidente enalteceu o perfil técnico da futura presidente, braço-direito de José Humberto Cavalcanti (PTB).
Carol Britto(FOLHA DE PERNAMBUCO)
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