R$ 38. Esse é o preço do gás de cozinha em 18 postos revendedores autorizados em cinco cidades da Região Metropolitana. Por causa disso, nesta terça-feira (18), representantes das distribuidoras de gás de cozinha e da polícia se reuniram no Recife.
O encontro foi convocado pelo delegado Roberto Wanderley para discutir a razão do último reajuste e da coincidência de preços. Como o preço não é tabelado, a Delegacia do Consumidor começou uma investigação para saber se a semelhança de preços caracteriza o crime de formação de cartel.
De acordo com Sidnei Rocha, representante dos distribuidores, o aumento no preço foi uma reação à diminuição da oferta. “Com a eliminação da venda clandestina, você tem um enxugamento de aproximadamente 10 mil pontos de vendas irregulares. Por isso tem a redução da oferta. Não houve nenhuma recomendação para que tivesse esse preço”, disse.
O delegado responsável pelas investigações, Roberto Wanderley, afirmou que o trabalho da polícia continua. “Vamos continuar monitorando os preços por mais uma semana, junto com a ANP (Agência Nacional de Petróleo) e, se o preço permanecer igual, vamos abrir uma investigação, talvez com quebra de sigilo telefônico e infiltração. É um processo criminal e as provas têm que ser bem claras”, declarou.
Da Redação do pe360graus.com
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