A quantidade de droga apreendida no Aeroporto dos Guararapes faz a Polícia Federal reconhecer que o Recife está se tornando uma rota alternativa para o tráfico internacional de drogas.
Até agora, agentes da Polícia Federal apreenderam 29 quilos de cocaína, somente este ano. Quartenta e duas pessoas foram presas em flagrante.
Sandálias de salto alto, tênis, barras de chocolate, latas de conserva (foto 4), frascos de xampu, escultura (foto 2) e até barriga falsa são usados para esconder cocaína. Nas malas, os traficantes já tentaram de tudo: cocaína no fundo, nas laterais, no forro e até na estrutura (foto3).
No total, 29,2 quilos. Pode parecer pouco, mas esta quantidade de cocaína apreendida nos sete primeiros meses do ano, no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, no Recife, já é maior do que o total encontrado durante todo o ano passado e isso confirma a estratégia dos traficantes que transformaram o Recife numa rota alternativa do tráfico internacional de drogas.
A maior parte da cocaína que passa pelo Recife é produzida na Colômbia, entra no Brasil por Manaus e do Recife segue para Lisboa, de onde abastece outros países da Europa, como Alemanha, Espanha e Holanda.
A tecnologia tem ajudado a evitar o tráfico. As bagagens de todos os voos passam pelo Raio X. Mas boa parte dos flagrantes é resultado do olhar experiente dos agentes, que conseguem identificar, nos mínimos gestos, os passageiros suspeitos.
"Nervosismo, impaciência, inquietação... Isso tudo já é um fator preponderante para que, através da observação, nossos policiais também detectem estas pessoas que estão levando cocaína para a Europa", afirma Giovani Santoro (foto 1), chefe de Comunicação da PF-PE.
Da Redação do pe360graus.com
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