terça-feira, 12 de outubro de 2010

‘Atacar família não é bom numa campanha eleitoral’, diz Serra


O candidato tucano à Presidência, José Serra, disse na tarde desta segunda-feira (11) em Goiânia, que “atacar a família não é bom numa campanha eleitoral". O tucano se referia à postura mais ofensiva da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no debate da Rede Bandeirantes, realizado na noite deste domingo (10).

“É uma estratégia dela [Dilma] e para mim foi até uma surpresa que volte a atacar minha família. Atacar família não é bom numa campanha eleitoral. Campanha eleitoral é para discutir propostas, campanha eleitoral é para comparar os candidatos, para mostrar o que fizeram, para eles apresentarem o que vão fazer. Este é o lado melhor da campanha eleitoral e não atacar reiteradamente os candidatos”, disse o tucano.
Serra participou de uma carreata na capital de Goiás, acompanhado do candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB), que disputa o segundo turno com Iris Rezende (PMDB). Serra defendeu a construção de um aeroporto moderno em Goiânia.
“Precisa um aeroporto moderno para Goiânia. À altura do desenvolvimento do estado. Aqui precisa metrô. É preciso fazer um anel viário para a cidade. É preciso comunicar o estado com Mato Grosso por uma estrada duplicada, que é a 060. É preciso levar a norte sul até São Paulo para de lá poder ir para os portos, a exportação é importante para o Brasil e para gerar empregos em Goiás. E eu vou fazer tudo isso como presidente”, disse o candidato.
Serra ainda afirmou que a oposição precisa ser tratada com “civilidade”.
“A oposição deve ser tratada com civilidade, a oposição deve ser tratada como adversária, não como inimiga. Eu vou mobilizar tudo aquilo que eu aprendi na vida para aplicar na Presidência da República”, afirmou.
O tucano ainda afirmou que vai fortalecer as empresas estatais que, segundo ele, “estão enfraquecidas”.
“Eu vou fazer todo o empenho para governar bem o país, para ter uma economia forte, para recuperar saúde, segurança e educação, e para que o Brasil ande para adiante. Tudo aquilo que deve ser aproveitado, que eu vou encontrar, será mantido e reforçado. Aquilo que não vier bem, nós vamos corrigir. Por exemplo, eu vou fortalecer empresas estatais que hoje estão enfraquecidas pela privatização política delas, como é o caso dos Correios e Telégrafos que funcionam como empresas privadas.


Do G1, em Brasília

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