O Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelas vítimas dos deslizamentos de terra no morro da Carioca, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, por volta das 8h desta segunda-feira (4). No horário, a retroescavadeira usada pelas equipes foi acionada. Até a noite deste domingo (3) foram encontrados 46 corpos – 17 no morro da Carioca, região central de Angra, e 29 na praia do Bananal, em Ilha Grande.
Cães farejadores auxiliam nos trabalhos na ilha e no município. Em Ilha Grande, um deslizamento de terra atingiu a praia do Bananal e destruiu parte da pousada Sankay e várias casas em seu entorno na primeira madrugada do ano, por volta das 4h30. O decreto de calamidade pública, que foi divulgado no mesmo dia da tragédia, entrará em vigor a partir desta segunda-feira.
Mais de cem homens trabalham nas buscas na praia do Bananal e no morro da Carioca. Na região da pousada, as equipes procuram ainda por quatro mulheres que continuam desaparecidas. Duas são moradoras e outras duas são turistas.
No domingo, moradores do morro da Carioca resolveram retirar os móveis e eletrodomésticos com medo de saques. A Polícia Militar foi chamada e ocupou as entradas do lugar para impedir furtos. A expectativa é de que mais corpos estejam soterrados na região, segundo o Corpo de Bombeiros.
Além das 46 pessoas que morreram em Angra dos Reis, na capital fluminense três pessoas morreram em Vaz Lobo, três em Quintino, na zona norte, e cinco em Jacarepaguá, na zona oeste. Quatro pessoas também morreram na cidade de Magé, duas em São João de Meriti, duas em Belford Roxo e uma em Duque de Caxias, todos na Baixada Fluminense, e duas em Niterói, cidade a 15 km da capital.
Do R7
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