Três pescadores foram presos nesta terça-feira (26), em Acaú, no Litoral da Paraíba. Eles são acusados de pescar lagostas no período do defeso, que é quando os animais se reproduzem e a pesca é proibida por lei. Uma empresa pernambucana é suspeita de comprar os crustáceos pescados irregularmente.
Equipamentos como redes, compressos e marambaias- tipo de armadilha ilegal – foram apreendidos por agentes do Instituto Brasileiro de Meio e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com os pescadores. O Ibama apreendeu, também, 250 quilos do crustáceo, que foram levados para o Centro de Triagem Animal da entidade e serão doados para o programa Fome Zero.
“Entre os dias 1° de dezembro e 31 de maio é o período de defeso da lagosta, quando é proibida a pesca em todo o Litoral brasileiro. Esse é o tempo que a lagosta tem para se reproduzir e poder crescer para ser capturada no tempo certo”, explicou o superintendente do Ibama da Paraíba, Ronilson Paes.
Os caminhões usados pelos pescadores foram retidos e os três homens, detidos em flagrante pela Polícia Federal (PF) da Paraíba e obrigados a pagar fiança. Eles não tiveram os nomes revelados. De acordo com a PF, eles são acusados de trabalhar como atravessadores da empresa pernambucana Qualimar, suspeita de receptar o pescado irregular.
A diretoria da empresa afirmou que não tem nenhuma relação com o crime e não trabalha com pescado irregular. Ainda segundo a Qualimar, o caminhão e o carro da empresa encontrados com os suspeitos estão arrendados desde janeiro do ano passado.
Da Redação do pe360graus.com
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