sábado, 14 de março de 2015

Produtor é preso suspeito de abusar de atrizes em teste para filme no CE







O produtor suspeito de abusar sexualmente atrizes em supostos teste para um trabalho no cinema em Fortaleza, foi preso na quinta-feira (14). O suspeito, que usava o pseudônimo de Raphael Fyah, convidou cerca de 30 mulheres para participar dos testes que simulavam cenas de estupro no início de fevereiro. Ele oferecia um cachê de R$ 3 mil.
Pelo menos uma das garotas fez o teste no início de fevereiro e registrou boletim de ocorrência. “Segundo o relato da vítima, ele enviou mensagens pela internet convocando garotas para um teste. O local escolhido foi o Cuca da Barra do Ceará  e o teste consistiria em cenas de sexo violento e simulação de estupro. Durante o teste, ele pediu que ela tirasse a roupa, quando praticou diversos atos libidinosos com a garota”, disse o titular do 33º Distrito Policial, Sidney Ribeiro, acrescentando que não havia presença de mais pessoas ou câmeras na sala.

De acordo com a administração do Cuca, a sala foi disponibilizada para que o estudante pudesse guardar os objetos e equipamentos do filme, mas não poderia ter sido utilizada para testes de qualquer finalidade. "Raphael foi suspenso das suas atividades discentes, não podendo participar de qualquer atividade da Rede Cuca enquanto os fatos estiverem sendo investigados", diz a nota.
Rede Cuca

Em nota, a Rede Cuca, vinculada à Prefeitura de Fortaleza, informou que Fyah é aluno do curso de Produção Cultural e Organização de Eventos e que havia solicitado um espaço no equipamento para apoio da produção de seu filme.
Desculpas
Na ocasião, Fyah usou sua página pessoal no facebook para pedir desculpas. Ele tentou justificar o ocorrido. "Gostaria de pedir desculpas a todos os atores e atrizes que foram convidados a participar do filme Barra do Ceará. Vários atores e atrizes foram convidados. Mas apenas uma atriz participou. Peço desculpas por todo esse mal entendido. Não agi de má fé. Fui vítima da minha inexperiência", diz em trecho do texto que intitulou como "Carta Pública".
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Garotas que não querem se identificar fizeram boletim de ocorrência na Polícia Civil (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)Garotas que não querem se identificar fizeram boletim de ocorrência na Polícia Civil (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
DO G1 CE

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