quinta-feira, 26 de março de 2015

Delegado da Polícia Federal diz não ter dúvidas da culpa dos acusados do crime

Wagner Oliveira - Diario de Pernambuco
Publicação: 25/03/2015 17:54 Atualização: 25/03/2015 21:10

Morte de Thiago foi reconstituída pela polícia. Paulo Paiva/DP/D.A.Press
Morte de Thiago foi reconstituída pela polícia. Paulo Paiva/DP/D.A.Press

O delegado da Polícia Federal Alexandre Alves afirmou nesta tarde em depoimento na Justiça Federal que não tem dúvidas de que os quatros acusados presos pela morte do promotor Thiago Faria participaram do crime. No segundo dia da audiência de instrução e julgamento comandada pela juíza Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo, 11 pessoas prestaram depoimento, sendo nove delas por videoconferência. 


Pela manhã, cinco pessoas foram ouvidas. As outras seis prestaram depoimento à tarde. Nesta quinta-feira, a audiência segue com as ouvidas das testemunhas de defesa residentes nas cidades de Águas Belas, Buíque e Arcoverde. Já nesta sexta-feira, estão previstos os depoimentos dos quatro acusados, que estão presos no Cotel, em Abreu e Lima. Eles estão sendo escoltados por policiais federais todos os dias. 

Entre os primeiros depoimentos estiveram os do pai e da tia Mysheva. Lourival Freire Ferrão Filho contou que atribuía a morte do promotor a José Maria Pedro Rosendo porque muita gente na cidade dizia a mesma coisa. Lourival também revelou que as pessoas diziam que José Maria costumava andar armado.

Já Cláudia Tenório Freire Neto, tia de Mysheva, declarou ter ouvido de uma pessoa que o promotor estava jurado de morte no dia em que chegou a Águas Belas para o sepultamento. Ainda pela manhã foram interrogados Marlus Henrique Camilo, Reginaldo de Araújo Feitosa Júnior e Alberto Guilherme Barbosa. Apenas Cláudia foi ouvida no Recife. Os demais de Garanhuns. O acusado José Maria Cavalcanti passou mal e precisou de atendimento médico.

À tarde, foram ouvidos Claudiano Ferreira Martins, Otaviano Ferreira Martins, Ana Lúcia Pereira, Alexandre Leita da Silva, Salviano dos Santos Paes e o delegado Alexandre Alves. Com exceção do delegado, ouvido na Justiça Federal, os depoimentos foram colhidos da cidade de Arcoverde por videoconferência.

Com informações da repórter Priscilla Assis, da TV Clube/Record e da assessoria da JFPE

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