domingo, 27 de abril de 2014

Refinaria Abreu e Lima fazia parte do esquema de Youssef

Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, teria superfaturado o projeto da refinaria em Ipojuca (Marcos Arcoverde)

A Justiça Federal acatou ontem a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, e abriu processo penal contra eles por constituírem organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

 A Procuradoria relata que Costa usava a posição privilegiada na Petrobras e a influência no setor para fechar contratos fraudulentos com a estatal. Um dos projetos investigados foi a Refinaria Abreu e Lima, inicialmente orçada em R$ 2,5 bilhões, mas que já está em R$ 20 bilhões.

 Procuradores sustentam que o contrato "apresentou indícios de superfaturamento ou sobrepreço na execução e no fornecimento de materiais".

A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou sobrepreço de R$ 446,2 milhões. O projeto inicial da refinaria foi de responsabilidade Paulo Roberto Costa, que foi diretor de Distribuição da Petrobras entre 2012 e 2014 e cuidou dos projetos técnicos da Refinaria Abreu e Lima.

 Informações do Correio Braziliense

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